Paulo Lins

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre em Teoria Econômica pelo Instituto de Pesquisa Econômica (IPE-USP). No IBRE, trabalha com temas relacionados a infraestrutura em geral. 

É inoportuno reduzir a meta de inflação no contexto atual

Consideramos inoportuno reduzir a meta de inflação no contexto atual.  Em 2018, nós escrevemos um post neste blog argumentando porque achávamos que já era um erro diminuir mais a meta de inflação naquela ocasião. O artigo foi publicado em meio a um debate acadêmico sobre a conveniência de redução da meta de inflação em um momento de deterioração das contas públicas, contexto semelhante ao que acontece agora.

Decompondo o Crescimento Brasileiro Recente em Choques de Oferta e Demanda

Qualquer pessoa que se interesse por economia, mas não tem uma formação técnica, costuma ficar perdida no linguajar que os profissionais usam para discutir entre si. Possivelmente os mais problemáticos são os termos oriundos da teoria econômica e que não podem ser observados nas tradicionais medições que dispomos. Melhor explicando com um exemplo, como podemos saber se o que está causando flutuações na economia são choques de demanda ou choques de oferta, sendo que nós só observarmos a variação do PIB?

Como a Lei 13.488 pode salvar as concessões feitas por Dilma Rousseff?

Quinta-feira, 16/11, saiu no Valor uma notícia dizendo que a construtora UTC negocia venda a sua fatia em Viracopos para dois grupos europeus. A construtora, envolvida na operação Lava-Jato, enfrenta problemas financeiros graves, estando inadimplente com o fisco e em recuperação judicial. Porém, a salvação da empreiteira pode estar não na venda de sua participação, mas na Lei 13.448 de 6 de junho de 2017.

Papel histórico das ferrovias no Brasil mostra importância de investir em infraestrutura

Neste ano, aconteceu um fato inédito: a medalha John Bates Clark ‒ prêmio dado a jovens economistas que trabalham nos EUA, com menos 40 anos e cuja pesquisa contribuiu para disciplina ‒ foi dada para um economista que trabalha com História Econômica, o professor de Stanford Dave Donaldson.

A mudança de modelo (e de postura) no investimento em infraestrutura

Como apontado no meu post anterior, os governos Lula e Dilma enfrentaram o gargalo da infraestrutura no Brasil com um modelo baseado no investimento público. Porém, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o carro chefe do modelo petista, sofria de projetos executivos mal formulados, falhas de gestão e atrasos na entrega das obras. 

O PAC valeu a pena?

No seu primeiro governo, o presidente Lula tomou medidas mais institucionais para melhorar o investimento público em infraestrutura no país. Por exemplo, em 2004, ainda no seu primeiro mandato, Lula sancionou a Lei das PPPs (Parcerias Público-Privadas). Essa modalidade de contratação tornou-se uma peça chave para os governos contratarem obras de infraestrutura.  Porém, é pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no começo de seu segundo governo, que o ex-presidente é lembrado na área de infraestrutura. 

Infraestrutura derruba Brasil no ranking de competitividade: o que fazer?

O World Economic Forum publica anualmente o Global Competitiveness Index (GCI), um índice que agrega diversos aspectos que influenciam a competitividade de uma economia. Na última edição publicada, a de 2016, o Brasil encontrava-se na 81ª posição de um total de 138 países contidos na lista. Estamos atrás de vários de países da América Latina, como Chile (33º), México (51º), Colômbia (61º), Peru (67º) e Uruguai (73º), e atrás de todos os outros países pertencentes aos BRICS, Rússia (43º), Índia (39º), China (28ª) e África do Sul (47ª).

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