Paulo Picchetti

PhD em economia pela University of Illinois at Urbana-Champaign. Professor da EESP/FGV e pesquisador do IBRE/FGV. Membro do Comitê de Datação de Ciclos no Brasil (CODACE) e editor associado do Journal of Business Cycle Resarch.

A era do Big Data e suas implicações para o acompanhamento macroeconômico

A velocidade com que tecnologias disruptivas têm sido lançadas neste século é estonteante e a capacidade de armazenamento e processamento explicam boa parte desta história. Nos últimos dois anos, por exemplo, foram produzidos mais dados que em toda a história da humanidade. O WITCH (Wolverhampton Instrument for Teaching Computing from Harwell), computador mais antigo em funcionamento e que começou a operar na década de 1950, pesa 2,5 toneladas e pode armazenar apenas 90 números.

O fim da recessão e as expectativas

De acordo com o CODACE, o último trimestre de 2016 marcou o fim da recessão de maior intensidade e duração dentre as datadas pelo comitê. Entre os vários efeitos decorrentes de um período atípico como este, estão as quebras estruturais nas relações entre diversas variáveis econômicas. Em particular, padrões que ligam a evolução de expectativas a desdobramentos de certas variáveis deixam de ter validade.

Chegamos ao fim da recessão?

Os indicadores relativos ao nível de atividade vêm mostrando sinais contraditórios desde o início de 2017, alterando variações positivas e negativas na margem. A análise do PIB positivo do primeiro trimestre convergiu para um consenso em torno do efeito predominante do bom desempenho do setor agropecuário, que no saldo líquido mais que compensou o desempenho negativo da maioria dos demais setores.

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