Macroeconomia

Leia os destaques de abril da Revista Conjuntura Econômica

2 mai 2018

Mesmo ocupando lugar de destaque no cenário mundial – e ter colaborado para tirar o Brasil da recessão –, o agronegócio tem grandes desafios pela frente. Para continuar conquistando mercado, esse setor não poderá negligenciar uma agenda doméstica principalmente nos campos de infraestrutura logística, tecnologia e financiamento, como foi amplamente discutido no I Seminário Desafios e Perspectivas do Agronegócio Brasileiro, promovido por Conjuntura Econômica.

Os principais pontos desse debate são destaque da edição de abril, que também traz: o interesse brasileiro em entrar para a OCDE; o ganho fiscal com a revisão de benefícios capitaneada pelo Ministério do Desenvolvimento Social; como equacionar o financiamento da saúde pública; e uma análise do projeto de reforma do setor elétrico, em entrevista com Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura (FGV Ceri).Claudio Conceição, editor da Conjuntura Econômica, indica os destaques da edição de abril indica esse e outros destaques na Nota do Editor da Revista Conjuntura Econômica do mês. Leia nosso conteúdo aberto no Portal IBRE ou saiba como assinar:

  • Há uma variável da equação fiscal que poder estar mudando para melhor: os juros reais da economia brasileira. Ainda há grande incerteza quanto ao nível exato dos juros reais neutros no Brasil – que manteriam o crescimento econômico sem pressões inflacionárias –, e quanto os juros atuais estão abaixo do neutro. Mas caso estes se confirmem entre 3% e 3,5%, poderiam mudar positivamente o panorama de sustentabilidade da dívida pública e as perspectivas econômicas brasileiras, aponta Luiz Guilherme Schymura, diretor da FGV IBRE, na Carta da Conjuntura de abril
  • Na coluna Ponto de Vista, Samuel Pessôa avalia que políticos e intelectuais petistas aprenderam com os efeitos daninhos da nova matriz econômica e que o processo eleitoral de 2018 terá menos pressão por pautas populistas, prenúncio de um governo mais capaz de lidar com os imensos desafios brasileiros. 
  • Apesar de necessária, a reforma do setor elétrico poderá penalizar o consumidor ao focar na garantia de capacidade em detrimento do processo de formação de preços, diz Joisa Dutra, diretora do Centro de Regulação em Infraestrutura (FGV Ceri), na Conjuntura Econômica de abril. Leia a entrevista.
  • Os principais desafios para a competitividade do agronegócio brasileiro foram discutidos por especialistas em seminário promovido pela Conjuntura Econômica em São Paulo. Veja os destaques desse debate.
  • Financiamento e seguro não acompanharam o salto da agropecuária brasileira em área (57% nos últimos 25 anos) e produção (248% no mesmo período). Redesenhar essa oferta é essencial para garantir a competitividade do agronegócio brasileiro, apontam especialistas em seminário da Conjuntura Econômica. Leia mais. 
  • Logística continua problemática para o agronegócio brasileiro, mas concessões ferroviárias previstas para licitação deverão mudar o panorama do escoamento da produção pelo norte do país, apontam especialistas em seminário da Conjuntura Econômica. Leia mais.
  • Especialistas apresentam as inovações de impacto comprovado na produtividade do agronegócio brasileiro, em seminário promovido pela revista Conjuntura Econômica.
  • Em entrevista a Conjuntura Econômica de abril, Marcos Jank, CEO da Asia-Brazil Agro Alliance, apresenta os principais entraves à exportação de carne brasileira nos mercados asiáticos e defende uma maior presença de governo e empresários naqueles países. “Para garantir mercado, não basta mandar missão quando se tem uma crise”, diz. 
  • Vale a pena o esforço brasileiro de entrar para a OCDE? Veja a opinião de especialistas ouvidos por Chico Santos.
  • Revisão de benefícios sociais capitaneada pelo Ministério de Desenvolvimento Social deve gerar economia próxima de R$ 10 bilhões em 2018. Carro-chefe é o auxílio-doença, como mostra Alberto Beltrame, recém-empossado ministro do Desenvolvimento Social, na Conjuntura Econômica de abril.
  • Descentralizado e muito dependente de impostos incidentes sobre mercadorias, o gasto público com a saúde dependerá de uma boa e profunda reforma tributária, que recupere e fortaleça as finanças estaduais e municipais, as que mais gastam com esse serviço, afirma José Roberto Afonso, em artigo na Conjuntura Econômica
  • Para Lia Valls, pesquisadora da FGV IBRE, garantir câmbio competitivo e esperar que o comércio mundial cresça não são fatores suficientes para definir uma balança comercial saudável paraa indústria. “É preciso formular uma política comercial compatível com uma política industrial que assegure a competitividade do setor”, defende, em artigo
  • Em artigo da Conjuntura Econômica, Nelson Marconi, da FGV EAESP, defende que a retomada de um crescimento consistente da economia brasileira não acontecerá sem uma solução para o desequilíbrio gerado pelo binômio juros altos – câmbio valorizado. 

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV.

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