Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

E a dívida líquida?

Na semana passada foram divulgados os dados fiscais brasileiros referentes a 2020. O grande destaque, em vários aspectos, coube ao dado de endividamento público bruto, que encerrou o ano passado em 89,3% do PIB, vindo de 74,3% no final de 2019, na métrica adotada pelo Banco Central do Brasil. Na métrica do FMI, a dívida bruta encerrou o ano passado em 98,6%, subindo pouco menos de 12 p.p. do PIB ante 2019.

Hiato do BCB vs hiato da IFI: quem explica melhor a inflação brasileira?

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, suas estimativas atualizadas para o hiato do produto da economia brasileira. Ou seja: após um lapso que durou cerca de 9 anos (entre meados de 2011 e meados deste ano), aparentemente o BCB passará a divulgar regularmente suas estimativas para essa variável não-observável.

Réplica à nota técnica de Pedro Valls e Emerson Marçal (estudo sobre a PEC 45/2019)

Os professores da EESP/FGV, Pedro Valls e Emerson Marçal, divulgaram recentemente uma nota técnica[1] questionando vários aspectos da metodologia que empreguei para preparar um estudo para o Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), o qual buscou quantificar os impactos macroeconômicos de uma eventual aprovação da PEC 45/2019.

FMI aponta que política monetária no Brasil tem sido excessivamente conservadora desde 2017

Embora o IBGE tenha revisado significativamente para melhor os números de crescimento dos PIBs de 2018 (de +1,3% para +1,8%) e de 2019 (de +1,1% para +1,4%), ainda assim a trajetória de recuperação da atividade econômica brasileira após a crise de 2014-16 (e antes da crise da Covid, neste ano de 2020) continuou sendo atipicamente lenta em termos históricos, como apontam as figuras abaixo.

Mandato dual para o BCB: apoiado pela teoria e evidência recentes

Foi aprovado recentemente no Senado Federal um dos vários projetos em discussão no Congresso Nacional que buscam elevar a autonomia operacional do Banco Central do Brasil. O substitutivo do PLP 19/2019 agora será discutido na Câmara – podendo eventualmente ser apensado ao PLP 112/2019, enviado pelo Executivo à Câmara no ano passado.

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