Fernando Veloso

PhD em Economia pela University of Chicago. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV/RJ. Pesquisador associado do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ. Autor de diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais nas áreas de crescimento e desenvolvimento econômico, educação e políticas públicas. Foi coorganizador dos livros “Causas e Consequências da Informalidade no Brasil” e “Anatomia da Produtividade no Brasil. É colunista do Broadcast.

Como proteger os informais?

Esta semana foi intensa no que diz respeito ao debate sobre proteção social no Brasil, com o anúncio por parte do presidente Bolsonaro de que o governo não vai mais apresentar a proposta do Renda Brasil. Não se sabe se haverá alguma mudança a esse respeito, mas por enquanto o que temos por parte do governo é a extensão do Auxílio Emergencial até dezembro, com redução do valor do benefício para R$ 300 mensais.

O avanço da pandemia da Covid-19 amplia a incerteza sobre os dados de produtividade no Brasil

Os eventos dos últimos meses associados à pandemia da Covid-19 elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação ao desempenho da economia e têm provocado impactos negativos sobre a atividade econômica, o mercado de trabalho e, consequentemente, sobre a produtividade de vários países.[1]

Como fortalecer a rede de proteção social?

Com o final do período de vigência do Auxílio Emergencial se aproximando, intensificou-se o debate em torno de sua prorrogação até o final do ano. Enquanto o governo tem acenado com valores na faixa de R$ 250-300 mensais de setembro a dezembro, alguns parlamentares com liderança no Congresso têm se manifestado favoravelmente à manutenção do valor de R$ 600.
 

Produtividade Total dos Fatores no Brasil: uma visão de longo prazo

Com o fim do bônus demográfico, a única forma de aumentar a renda per capita do Brasil nas próximas décadas será por meio da elevação da produtividade do trabalhador. Por isso, discussões sobre o tema da produtividade ganham cada vez mais importância no meio acadêmico e entre os formuladores de política econômica.

O custo fiscal de novos programas de transferência de renda

A informalidade elevada é uma característica marcante dos mercados de trabalho de países em desenvolvimento, e do Brasil em particular. A década de 1990 foi um período de elevação da informalidade no país, particularmente nas áreas urbanas. Depois de forte queda durante os anos 2000, que continuou em menor intensidade até 2014, a informalidade voltou a subir com a recessão de 2014-2016 e a lenta recuperação que se seguiu. Pouco antes da pandemia, a taxa de informalidade estava em torno de 42% da população ocupada.

Produtividade total dos fatores apresenta queda de 1,7% no primeiro trimestre de 2020

Com o fim do bônus demográfico, a única forma de aumentar a renda per capita do Brasil nas próximas décadas será por meio da elevação da produtividade. Por isso, discussões sobre este tema ganham cada vez mais importância no meio acadêmico e entre os formuladores de política econômica.

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