Boletim Macro IBRE: o descompasso da política e da economia
A crise política chega em um momento de péssima situação das contas públicas. Nos 12 meses encerrados em maio, o setor público consolidado apresentou um déficit primário de 2,47% do PIB, basicamente inalterado em relação ao acumulado em 2016.
Nesse meio tempo, de maio de 2016 para maio de 2017, a dívida bruta do governo geral subiu de 67,7% para 72,5% do PIB, não havendo sinais de que vá dar trégua na sua escalada.
Nada disso, parece estar incomodando muito o mercado financeiro, pelo menos a julgar pela evolução do preço de ativos: risco país, dólar, títulos públicos, bolsa, tudo parece estar se recuperando do choque sofrido em 17 de maio passado e em vias de retomar a trajetória de valorização que se afigurava até então. No Boletim Macro Ibre de julho/2017, o leitor terá amplo material sobre o que inferir desse aparente descolamento entre as crises política e econômica.
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