Macroeconomia

Boletim Macro: Economia em compasso de espera em um contexto de acirramento da guerra comercial e de intensa polarização eleitoral

25 set 2018

O ano começou com a expectativa de um cenário externo favorável à retomada da atividade econômica no Brasil, que prometia expansão de 2,5% ou mais do PIB, em meio a uma inflação que se projetava permanecer abaixo da meta, facilitando novas quedas dos juros. Isso ajudaria a derrubar o desemprego e a eleger um candidato comprometido com reformas, criando um círculo virtuoso entre avanços na economia e redução da incerteza política.

Foi esse o cenário que prevaleceu em quase todo o primeiro trimestre. A partir de meados de março, porém, a situação começou a mudar de forma dramática. O cenário externo, em especial, mudou para pior, com a alta do dólar, do petróleo e da aversão ao risco de investir em países emergentes. O acirramento da guerra comercial promovida pelos EUA foi um importante detonador desse processo, assim como o foram as frustrações com a atividade econômica na Europa, a repatriação de recursos por corporações americanas e a queda da produção de petróleo na Venezuela e no México, além da perda de oferta causada pelo rompimento do acordo nuclear com o Irã. Com esse pano de fundo, um resumo dos temas analisados está na edição de setembro do Boletim Macro IBRE. Leia aqui.

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV. 

 

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