Macroeconomia

Carta do IBRE: Para o próximo governo só existem despesas obrigatórias

12 set 2018

Estamos em plena corrida presidencial. O primeiro turno está próximo, dia 7 de outubro. Dificilmente a contenda se resolverá sem a necessidade da segunda tranche. Por isso, provavelmente, só no final de outubro saberemos o nome do novo presidente.

Como se sabe, os desafios no exercício do mandato serão muitos. Melhorar as condições da empregabilidade, da segurança pública, da saúde e da educação está entre as principais necessidades imediatas. As expectativas são de notícias alvissareiras. O descalabro das contas públicas, por seu turno, também assusta. Embora não seja tão perceptível para boa parte da população.

Nesse contexto, o ajuste fiscal em 2019 é um compromisso de boa parte dos candidatos competitivos à presidência do Brasil. As indicações de como fazê-lo, contudo, variam em função das inclinações políticas e a ideologia de cada um. O tema é naturalmente espinhoso, pois envolve cortar despesas públicas ou aumentar tributos, que não são medidas simpáticas ao eleitorado em nenhum país do mundo. Dessa forma, não é de surpreender que vários candidatos sejam vagos sobre os detalhes do ajuste fiscal, o que não inibe a ambição das metas, como a de zerar o déficit primário em dois anos ou até mesmo em apenas um. Leia o texto completo no Portal IBRE.

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV. 

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