Macroeconomia

Leia os destaques de junho da Revista Conjuntura Econômica

9 jul 2018

A greve dos caminhoneiros jogou um novo balde de água fria sobre a recuperação econômica e promete piorar as já combalidas contas públicas. Uma sucessão de erros na condução das negociações levou o país ao caos e alimentou a incerteza entre empresários e consumidores. Pensar em aumentar a taxa de investimento do país sob o atual contexto parece algo distante. Nossa matéria de capa é sobre os rumos da atividade econômica diante desse episódio, ao qual se soma um cenário externo desfavorável e um primeiro trimestre de crescimento lento.

A edição de junho também trata da crise que levou a Argentina novamente às portas do FMI, com entrevista ao ex-secretário de Fazenda argentino Pablo Guidotti, e dos rumos da política monetária brasileira. Claudio Conceição, editor da Conjuntura Econômica, indica esse e outros destaques na Nota do Editor da Revista Conjuntura Econômica do mês. Leia nosso conteúdo aberto no Portal IBRE ou saiba como assinar:

  • Primeiro trimestre de crescimento lento, cenário externo desfavorável, impacto da greve dos caminhoneiros: um caldeirão de reveses que derrete o PIB de 2018 e pode contaminar o debate eleitoral sobre reformas estruturais. Confira.
  • Brasil depende de decisões políticas coerentes com a busca pela eficiência econômica para crescer mais, começando por áreas-chave como infraestrutura, crédito e eficiência do estado. Leia mais.
  • Para o cientista político Carlos Pereira, o candidato vencedor das eleições presidenciais de 2018 será aquele que melhor encorpar três ideias-força: proteção, responsabilidade e limpeza. Leia a entrevista.
  • Para o ex-secretário de Fazenda argentino Pablo Guidotti, a negociação do governo argentino com o FMI será a ocasião perfeita para o presidente Macri romper resistências políticas e reduzir o gradualismo do ajuste fiscal. Veja a entrevista.
  • O 4º Seminário Anual de Política Monetária, promovido pelo FGV IBRE,  mostrou que mais uma vez os respingos que vêm do Norte ameaçam os rumos da economia brasileira, que tenta a duras penas consolidar a saída da mais profunda crise da sua história.
  • À espera do acordo com o FMI, economia argentina desacelera, oposição pressiona e embola o cenário do ajuste. Leia mais.
  • A organização do mercado de gás natural brasileiro depende de uma abertura que permita aos usuários contratar gás natural diretamente, remunerando as redes pelos serviços de distribuição prestados, defende Joisa Dutra.
  • Lia Valls analisa quais são os possíveis modelos de saída do Reino Unido da União Europeia para o setor financeiro, que representa 6,5% do PIB do Reino Unido e 11% da receita total tributária. Na Conjuntura Econômica de junho.
  • Para Nelson Marconi, três problemas sérios travam uma retomada consistente do emprego: a curto prazo a retomada do crescimento; a médio prazo a melhoria da nossa estrutura produtiva; e a longo prazo uma política educacional que estimule os jovens a voltarem para a escola.
  • Desajustes fiscais advindos tanto do contrato social da redemocratização quanto da agenda intervencionista de 2006 explicam a crise que desaguou na greve dos caminhoneiros. Mas não está claro que veremos surgir lideranças que discutam com a sociedade esse estado de coisas e achar saídas para a crise econômica e política que paralisa o desenvolvimento do país, diz Samuel Pessôa, na coluna Ponto de Vista.
  • O paradoxo da poupança no Brasil é enorme. Muitos poupam pouco para a velhice, e os que poupam o fazem de forma improdutiva: em prazos curtos e concentrada em financiar o governo, o que não impulsiona o desenvolvimento, analisa José Roberto Afonso.
  • Na Carta do Ibre de junho, Luiz Guilherme Schymura analisa arranjos de política fiscal que o novo governo poderia adotar para conter o desequilíbrio das contas públicas. Entre eles, redefinir o teto dos gastos como regra básica, e substituir a regra de ouro por critérios de ajuste automático em caso de déficits primários excessivos.

As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV

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