Leia os destaques de setembro da Revista Conjuntura Econômica
Embora considerada a mais democrática e cidadã que o Brasil já teve, a Constituição que completa 30 anos em outubro também é vista como responsável por parte das agruras por que o país está passando: uma grave crise fiscal aliada a um crescimento pífio, estados quebrados e o sucateamento da saúde, da educação e da segurança pública. Nesta edição, ouvimos constituintes e pesquisadores – entre eles o ex-ministro Delfim Netto, entrevistado do mês –, que defendem uma série de reformas para adequar a Carta Magna às mudanças ocorridas no mundo e na sociedade brasileira.
A Conjuntura de setembro também traz uma análise dos dez anos da crise financeira internacional e o debate eleitoral pela lente dos economistas dos candidatos à Presidência. Claudio Conceição, editor da Conjuntura Econômica, indica esse e outros destaques na Nota do Editor da Revista Conjuntura Econômica do mês. Leia nosso conteúdo aberto no Portal IBRE ou saiba como assinar:
- Sob a frustração dos brasileiros com o momento econômico, político e social do país, acadêmicos, economistas e constituintes apontam como melhorar a Constituição, que completa 30 anos, para torná-la farol de um Brasil mais rico e menos desigual.
- Em entrevista à Conjuntura Econômica, o ex-ministro Delfim Netto defende os princípios da Constituição brasileira, que completa 30 anos, mas ressalta que o corporativismo presente na estrutura política – em parte resultante do presidencialismo de coalizão –, tem atropelado a carta e comprometido a capacidade de administração do país.
- Passados dez anos desde da eclosão da crise de 2008, uma nova tormenta parece estar se formando no horizonte, também vinda do Norte. O aumento do protecionismo norte-americano já traz reflexos para várias economias, especialmente as mais vulneráveis e dependentes do cenário externo. Leia aqui.
- Medida Provisória que muda o marco legal da atividade de saneamento gera debate entre atores do setor. Saiba por que na Conjuntura Econômica.
- Samuel Pessôa defende que o teto do gasto foi instituído contando com a probabilidade de que fosse rompido, e nem por isso é uma política malsucedida. “No equilíbrio anterior, nossa única preocupação seria encontrar novas bases tributárias e, nas atuais circunstâncias, estaríamos a caminho da inflação acelerada”, afirma.
- Em artigo, José Roberto Afonso e Lais Porto indicam que, mesmo já tendo modificado 11 dos 20 artigos constitucionais que regem o sistema tributário brasileiro, continuamos com um modelo velho e opaco.
- Seja qual for a estratégia do próximo governo para conter os gastos públicos, não cabe dúvida que o ministro da Fazenda deverá ter, além da capacidade técnica, um bom trânsito político para convencer o Legislativo a assumir “perdedores” com as reformas. Na Carta do Ibre de setembro
As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade exclusiva do autor, não refletindo necessariamente a opinião institucional da FGV
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