Roberto Castello Branco

Doutor em Economia pela FGV EPGE e Post Doctoral Fellow pela Universidade de Chicago. Diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV, Professor afiliado da FGV EPGE e membro do Conselho de Administração da Invepar S.A. Foi professor titular da FGV EPGE, Presidente do IBMEC, diretor de instituições financeiras privadas, diretor da Vale S.A., membro do Conselho de Curadores da FGV e do Conselho de Administração da Petrobras.  

2019: O ano do ajuste fiscal não gradualista

O economista John Cochrane fez uma interessante analogia entre o personagem desempenhado por Bill Murray no clássico de Hollywood, “Groundhog Day”, e a situação vivida desde 25 de abril pelo Banco Central da Argentina (BCRA).[1] Tal como no filme, os dias para o BCRA parecem ser a repetição do anterior: toda manhã eleva a taxa de juros, vende dólares e o peso argentino (ARS) se desvaloriza, o que torna a acontecer na manhã seguinte.

R$ 700 bilhões de privatizações? O que realmente importa

Recentemente, um economista propôs privatizar estatais, o que supostamente concorreria com R$ 700 bilhões para o abatimento da dívida pública federal. Uma das reações à proposta foi colocar em dúvida a viabilidade desse valor, já que análise baseada em critérios contábeis indicou que o montante estimado é exagerado.

O Judiciário não pode ser um fator de perturbação da atividade econômica

Novas leis e regulações tendem a provocar efeitos econômicos não desprezíveis. Decisões das cortes de justiça também produzem impactos significativos sobre a economia, o que é evidenciado na literatura sobre Direito e Economia[1].

No Brasil temos a combinação de um Judiciário caro e ineficiente com o excessivo protagonismo em decisões sobre questões que possuem efeitos diretos e/ou indiretos sobre a atividade econômica.

A Lava Jato e a falácia da causação

O custo da corrupção não se limita ao que é subtraído da sociedade e aos gastos para prevenção e combate.

 As oportunidades para corrupção derivam substancialmente de intervenções, diretas ou indiretas, do Estado na economia, tendo como consequências a má alocação dos recursos e o desestímulo ao investimento.  Em economias emergentes, como a brasileira, distorções na alocação de recursos se constituem numa das principais causas da baixa produtividade. 

Subscrever Roberto Castello Branco