Pedro Guilherme Ferreira

Doutor em Engenharia e Mestre em Economia. Professor de Econometria de Séries Temporais e Estatística, cientista chefe do Núcleo de Métodos Estatísticos e Computacionais (FGV|IBRE) e coordenador do curso de Big Data e Data Science (FGV|IDE). Revisor de importantes journals, como Energy Policy e Journal of Applied Statistics. É o primeiro pesquisador da América Latina a ser recomendado pela empresa RStudio Inc. Principais estudos são em data science, modelos  econométricos, incerteza econômica, preços, R software e business cycle.

Nowcasting e o acompanhamento da atividade econômica em tempo real

O PIB é uma das variáveis mais importantes para as decisões de políticas monetárias e investimentos, porém demora cerca de 60 dias para ser divulgado a partir da data de fechamento do trimestre. De modo geral, muitas variáveis não estão disponíveis em tempo real para auxiliar os agentes econômicos em suas decisões. Por isso, sabe-se que existe uma demanda para previsões de variáveis para o mês e trimestre correntes e seguintes.

A era do Big Data e suas implicações para o acompanhamento macroeconômico

A velocidade com que tecnologias disruptivas têm sido lançadas neste século é estonteante e a capacidade de armazenamento e processamento explicam boa parte desta história. Nos últimos dois anos, por exemplo, foram produzidos mais dados que em toda a história da humanidade. O WITCH (Wolverhampton Instrument for Teaching Computing from Harwell), computador mais antigo em funcionamento e que começou a operar na década de 1950, pesa 2,5 toneladas e pode armazenar apenas 90 números.

Incerteza impacta investimentos privados? Uma análise empírica dos dados para o Brasil

Desde a crise financeira de 2007/08 temos presenciado um elevado grau de incerteza no mundo (Monthly Global Economic Policy Uncertainty Index). No Brasil, nos últimos anos, uma série de eventos como a recessão econômica, crises políticas, escândalos de corrupção, crises fiscais entre outros, fez também com que a incerteza aumentasse, como podemos observar na figura 1.                       

A oportunidade da Indústria 4.0 para o Brasil

Muito se tem discutido sobre as questões da produtividade do trabalho no Brasil. Estudos mostram que avançamos no acúmulo de fatores de produção por trabalhador, mas não conseguimos aprimorar a eficiência alocativa da economia. Diversas razões são levantadas para justificar esse problema, mas uma delas é particularmente interessante: a alta concentração de empresas pouco produtivas no país reduz a produtividade total dos fatores.

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