Apenas 45% das mulheres nordestinas em idade ativa estão no mercado de trabalho, e a taxa de desocupação feminina é de 10%. O valor médio dos rendimentos do trabalho das mulheres é equivalente a 87% daquele dos homens.
Há significativas desigualdades regionais em Renda, desigualdade, pobreza e mercado de trabalho. As capitais nordestinas destacam-se por altos níveis de desigualdade, mesmo onde a renda domiciliar per capita é mais elevada.
Considerando a redução de pobreza de 2021-23, este artigo analisa a incidência de extrema pobreza de acordo com a distribuição demográfica, educacional e espacial entre áreas urbanas e rurais, com destaque para o Nordeste.
Em 2023, no grupo dos extremamente pobres, os residentes em domicílios na região Nordeste apresentam a mais reduzida participação da renda do trabalho (18,1%) e a maior dependência de programas sociais (78,8%).
No Nordeste, que concentra a maior parcela da população pobre e dependente das transferências, efeitos pós-pandemia são bastante perceptíveis, com mais de 5,4 milhões de pessoas saindo da situação de pobreza no em 2022 e 2023.
Pobreza e Extrema pobreza no contexto nacional e regional