Fernando de Holanda Barbosa Filho

Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-IBRE) desde 2006. Formado na Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1998, com mestrado em Economia pela Escola da Pós-Graduação de Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE-FGV) em 2001 e pela New York University (NYU) em 2005 e PhD em Economia pela New York University (NYU) em 2006. Foi secretário Adjunto de Política Econômica em 2015. Seus trabalhos recentes focam em mercado de trabalho, produtividade, capital humano, desenvolvimento e crescimento econômico.

Apesar de ligeiro avanço na margem, PTF fecha o ano de 2022 em queda e se mantém abaixo da tendência pré-pandemia

Em 2022, o desempenho da PTF foi bastante negativo, indicando que os efeitos positivos nos indicadores de PTF em 2020 foram temporários, sendo revertidos ao longo de 2021 e 2022. 

Os eventos associados à pandemia da Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Após nova piora na margem, produtividade do trabalho fecha o ano de 2022 em queda

A volta de setores menos produtivos e de trabalhadores menos escolarizados contribuiu para um retorno ao padrão de queda da produtividade observado no período pré pandemia. 

Os eventos associados à pandemia de Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Fatos estilizados sobre a evolução da produtividade do trabalho nas regiões brasileiras desde o início dos anos 2000

Após período de crescimento mais forte (2002-14), o cenário se deteriorou, em função do péssimo desempenho da produtividade entre anos de 2014 e 2019, causado pela perda de dinamismo econômico durante a recessão de 2014-2016.

O mercado de trabalho está ‘bombando’?

Mercado de trabalho brasileiro foi boa surpresa em 2022, mas ainda há fragilidades em termos de renda, trabalhadores subutilizados e taxa de participação. Com fim do ciclo eleitoral, taxa de desemprego pode subir de novo.

O mercado de trabalho brasileiro surpreendeu em 2022. A forte redução da taxa de desemprego de 11,1% em dezembro de 2021 para 8,9% em julho de 2022 foi maior do que a prevista no início do ano.

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