Roberto Olinto

Doutorado em Engenharia de Produção COPPE/UFRJ, Foi Presidente (2017-2019), Diretor de Pesquisas (2014-2017) e Coordenador de Contas Nacionais (1995-2014) do IBGE, Membro do Advisory Expert Group em Contas Nacionais das Nações Unidas (2002-2019), Consultor do Departamento de Estatísticas do Fundo Monetário Internacional para contas nacionais, atualmente pesquisador associado do FGV IBRE. Professor Doutor da Faculdade Mackenzie - Rio.

A divulgação de dados econômicos: precisamos de quatro casas decimais? Entramos em recessão técnica? Afinal o que significa isso?

Na divulgação e análise de dados econômicos conjunturais observamos atualmente interessantes fenômenos: a comparação entre taxas de variação que diferem em 0,1 ou 0,2 pontos percentuais, como se tratassem de diferenças importantes num cálculo do Produto Interno Bruto - PIB. O que suscita a pergunta: qual a significância das casas decimais em indicadores de atividade econômica?

Censos demográficos e o uso de registros administrativos. Por que não um sistema integrado de estatísticas demográficas?

Nos últimos meses, uma discussão sobre o questionário a ser aplicado no Censo Demográfico e Domiciliar de 2020 tem se arrastado. A polêmica gira, essencialmente, em torno de uma redução no número de quesitos nos seus questionários, com diversas justificativas. Os prós e contras já foram exaustivamente discutidos através de entrevistas, artigos nos jornais (método não muito aconselhável) e alguns debates. Não é minha intenção discutir os quesitos que entram e saem e seus impactos.

Não existe sucateamento no IBGE, e nossa preocupação é quanto ao futuro

Em relação ao post publicado neste Blog com o título de “Brasil enfrenta risco de apagão estatístico”, de Bráulio Borges, é relevante ressalvar que não nem houve sucateamento do IBGE. De início, buscaremos mostrar como o Brasil é inserido no indicador de capacidade estatística, calculado pelo Banco Mundial.

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