Lula intensifica sinais contraditórios às políticas da Fazenda em temas como BNDES e ICMS e critica política monetária. Já defendi que meta de 3% é muito baixa para o Brasil, mas penso que hoje não temos condições de elevá-la.
Possível explicação para manutenção de desonerações é que Lula compreende os problemas fiscal e distributivo causados, mas acha estes incômodos menores frente à elevação de preços que atingiria a camada mais rica da população.
É inquietante que Senado, mesmo contando com quadros excelentes, não tenha capacidade de evitar catástrofes fiscais tão evidentes como PEC da Transição, que tem impacto fiscal potencial até o fim de 2024 de R$ 398,6 bilhões.