O ano de 2018 foi desafiador para a China: desaceleração do crescimento em meio a pressões externas, menor dinamismo interno e um sem número de medidas anticíclicas. Acreditamos que 2019 tende a ser menos intenso, ainda que possa evoluir de forma binária. No cenário central, os ventos externos se acalmam, as políticas já implementadas surtem efeito e a economia pousa suavemente. No cenário alternativo, os ventos externos pioram, o governo amplia os estímulos e consegue manter taxas de expansão relativamente elevadas, ao custo do aumento de desequilíbrios estruturais. São...
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China: riscos e desafios no “ano do Porco”Livio Ribeirohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/china-riscos-e-desafios-no-ano-do-porcoTue, 26 Feb 2019 16:30 -0300node/545
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A reforma da Previdência do governo BolsonaroFernando Velosohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/reforma-da-previdencia-do-governo-bolsonaroMon, 25 Feb 2019 16:30 -0300node/544
Depois de vários anúncios pontuais, incluindo o vazamento de uma minuta de PEC, na semana passada o governo Bolsonaro apresentou sua proposta de reforma da Previdência.
Uma questão que sempre se colocou é se não seria melhor aproveitar a PEC apresentada por Temer, que já poderia ser colocada para votação no plenário da Câmara dos Deputados. A tramitação de uma nova proposta será bem mais longa, o que pode atrasar o ajuste fiscal e, consequentemente, a recuperação da economia.
Embora essa seja uma objeção válida à...
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Por que as instituições fiscais de FHC não evitaram a crise das contas públicas?Samuel Pessoahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/por-que-instituicoes-fiscais-de-fhc-nao-evitaram-crise-das-contas-publicasFri, 22 Feb 2019 10:15 -0300node/543
O olhar retrospectivo nos leva para um período, segunda metade da primeira década deste século e início da segunda, em que parecia que a solvência da dívida pública no Brasil era um tema do passado.
Em abril de 2008, a S&P estabeleceu que a dívida soberana brasileira apresentava grau de investimento. Essa decisão foi seguida pela Fitch em maio de 2008, e pela Moody’s em setembro de 2009.
O Brasil tinha atingido um nível superior de civilidade em termos de finanças públicas. Era uma sociedade que lidava de forma...
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BC e setor privado superestimaram sistematicamente a inflaçãoMarcel Balassianohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/bc-e-setor-privado-superestimaram-sistematicamente-inflacaoThu, 21 Feb 2019 09:45 -0300node/542
No debate no Blog do IBRE sobre se o BC deve reduzir a Selic ou não, iniciado por José Júlio Senna, com direito a réplica de Ricardo de Menezes Barboza, e tréplica do Senna, um assunto foi citado por ambos, referente aos erros de projeção da inflação, tanto pela autoridade monetária quanto pelas instituições do setor privado.
No artigo “Deve o BC reduzir a Selic? Réplica a José Júlio Senna”, Ricardo argumenta que “nas últimas 28 projeções mensais de IPCA que o BC divulgou nos relatórios de inflação, a autoridade monetária superestimou a inflação...
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Apesar de os números da Previdência terem piorado, o mundo dá um alívio à economia brasileiraLuiz Guilherme Schymurahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/apesar-de-os-numeros-da-previdencia-terem-piorado-o-mundo-da-um-alivio-economia-brasileiraWed, 20 Feb 2019 09:15 -0300node/541
Segundo trabalho de Manoel Pires, pesquisador associado do FGV IBRE, nos últimos cinco anos, as projeções oficiais do déficit da Previdência do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), o regime do setor privado, “pioraram em 16 anos”. Em outras palavras, o nível deficitário de 3% do PIB, que pelas contas do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2015 só seria atingido em 2037, agora está previsto para ocorrer – pelo último PLDO, de 2019 – em 2021.
Os PLDOs de determinado ano são encaminhados pelo Governo ao Congresso na primeira...
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A deterioração da razão de dependência previdenciária dos EstadosVilma da Conceição Pintohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/deterioracao-da-razao-de-dependencia-previdenciaria-dos-estadosTue, 19 Feb 2019 10:00 -0300node/540
Dois debates têm dominado a discussão econômica no Brasil: o primeiro diz respeito à reforma da Previdência Social e o segundo à grave situação de insolvência dos governos subnacionais, em especial a dos governos estaduais.
Esses dois debates se complementam, na medida em que parte dos problemas enfrentados pelos Estados pode ser resolvida com uma reforma previdenciária que trate dos regimes próprios de Previdência do setor público.
Recentemente, entrou em vigor a Lei Complementar número 156/16, que consiste em...
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A sanfona fiscal brasileiraNelson Barbosahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/sanfona-fiscal-brasileiraFri, 15 Feb 2019 11:15 -0200node/539
O Tesouro divulgou os dados completos da execução fiscal de 2018. Com isso, podemos ter uma visão conclusiva da evolução do gasto primário da União durante o período Dilma-Temer.
Já apontei em um post anterior que a maior parte da redução do gasto discricionário realizada em 2015-18 ocorreu em 2015, durante o governo Dilma. Essa redução teve por objetivo compensar a grande expansão fiscal de 2014. Os dados mais recentes confirmaram essa conclusão.
Os números também adicionaram outro fato importante, mas geralmente não...
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Deve o BC reduzir a Selic? Sim, e não estará desrespeitando o sistema de metasBráulio Borges, Gilberto Borça Jr.https://blogdoibre.fgv.br/posts/deve-o-bc-reduzir-selic-sim-e-nao-estara-desrespeitando-o-sistema-de-metasThu, 14 Feb 2019 10:15 -0200node/538
No começo deste ano, escrevemos um artigo para este blog apontando que uma das causas da retomada atipicamente lenta da atividade brasileira desde o final de 2016 seria uma postura insuficientemente estimulativa da política monetária doméstica nos últimos anos. Ademais, indicamos que, dado o atual balanço de riscos, o Banco Central do Brasil (BCB) deveria aumentar a dose de estímulo monetário.
O economista José Júlio Senna, do IBRE, posicionou-se contrário a essa avaliação em texto recente também neste blog, argumentando, dentre outras coisas...
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Deve o BC reduzir a Selic? Tréplica a Ricardo BarbozaJosé Júlio Sennahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/deve-o-bc-reduzir-selic-treplica-ricardo-barbozaWed, 13 Feb 2019 13:45 -0200node/537
Responder aos comentários críticos de Ricardo Barboza ao meu post de 05 de fevereiro é ao mesmo tempo estimulante e prazeroso. Ricardo examinou com cuidado o texto original e fez considerações que de fato merecem um pouco mais de discussão.
De saída, Ricardo argumenta que defender reduções adicionais da Selic não significa necessariamente advogar contrariamente ao arcabouço teórico do regime de metas. É verdade. Ele está certo. No texto original, meu objetivo foi apenas o de ressaltar que sob inflation targeting faz-se preciso que as ações da...
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Uma alternativa à Lei KandirNelson Barbosahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/uma-alternativa-lei-kandirWed, 13 Feb 2019 09:15 -0200node/536
O TCU deu seu veredito: a União não precisa mais compensar os Estados pelas “perdas” da Lei Kandir!
Essa transferência é uma demanda antiga e recorrente de vários Estados, desde que o governo Fernando Henrique aprovou uma lei desonerando as exportações de produtos básicos de qualquer imposto indireto. Até então as vendas externas de commodities estavam sujeitas à incidência do ICMS e eram importante fonte de receita para alguns Estados exportadores de grãos e minérios.
A Lei Kandir seguiu a lógica correta de que não se...
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Começa o debate sobre a reforma da Previdência do governo BolsonaroFernando Velosohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/comeca-o-debate-sobre-reforma-da-previdencia-do-governo-bolsonaroTue, 12 Feb 2019 12:15 -0200node/535
Depois de várias especulações, a minuta de proposta de emenda constitucional (PEC) da reforma da previdência divulgada na semana passada pelo Estadão/Broadcast deu início a uma discussão mais concreta sobre a proposta do governo Bolsonaro. Embora seja uma versão preliminar, e ainda não tenha passado pelo crivo do presidente, o texto ofereceu elementos importantes para entender o plano da equipe econômica.
Em primeiro lugar, seu impacto estimado em 10 anos é superior a R$ 1 trilhão, acima da economia de cerca de R$ 800 bilhões obtida com a...
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Salomão Quadros, o gentil e didático mestre da inflação e dos seus índicesFernando Dantashttps://blogdoibre.fgv.br/posts/salomao-quadros-o-gentil-e-didatico-mestre-da-inflacao-e-dos-seus-indicesMon, 11 Feb 2019 09:45 -0200node/534
Salomão Quadros, que faleceu em 24 de janeiro deste ano, era visto com um dos maiores especialistas do Brasil em inflação e nos seus muitos índices. Com o seu temperamento tranquilo e cordial, e um grande senso didático, ele conseguia transmitir informações, análises e conhecimento como poucos, e era um economista muito estimado por seus colegas e por jornalistas, com os quais mantinha intenso contato.
Salomão também possuía a capacidade de escrever de forma clara, precisa e elegante, como pude testemunhar como revisor do Boletim Macro Ibre,...
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Artigos mais lidos de janeiro no Blog do IBREBlog do Ibrehttps://blogdoibre.fgv.br/posts/artigos-mais-lidos-de-janeiro-no-blog-do-ibreMon, 11 Feb 2019 09:00 -0200node/533"O quão estimulativa estaria a política monetária brasileira?", de Bráulio Borges e Gilberto Borça Jr. "O governo Bolsonaro e a questão militar", de Octávio Amorim Neto. "Inflação e desemprego - a Curva de Phillips", de José Márcio Camargo. "Como o cenário macroeconômico afetou a previdência social?", de Manoel Pires. "A desoneração da folha funciona para reduzir o desemprego?" de Manoel Pires.
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Deve o BC reduzir a Selic? Réplica a José Júlio SennaRicardo Barbozahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/deve-o-bc-reduzir-selic-replica-jose-julio-sennaWed, 06 Feb 2019 15:15 -0200node/532
José Júlio Senna é um dos maiores economistas brasileiros, tendo influenciado diversas gerações. Aprendi e sigo aprendendo muito com seus artigos e, por isso, merece o mais profundo respeito. Esta semana, ele nos brindou com uma publicação no Blog do Ibre contribuindo para o debate sobre política monetária no Brasil.
No artigo, José Júlio afirma que existe um grupo de economistas no país que defendem que o BC poderia ampliar a dose de acomodação monetária atualmente em vigor. Em seguida, se coloca contrariamente a tal grupo de...
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Confiança em alta no começo de 2019Marcel Balassianohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/confianca-em-alta-no-comeco-de-2019Wed, 06 Feb 2019 10:45 -0200node/531
No começo deste ano, a confiança está em alta, tanto dos consumidores quanto dos empresários. E, percebe-se pelas pesquisas das Sondagens da FGV, que a percepção positiva em relação à economia está melhor agora do que no começo do ano de 2015, quando a ex-Presidente Dilma Rousseff iniciava seu segundo mandato.
Em janeiro de 2015, o índice de confiança dos consumidores havia recuado 17,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, e o índice de confiança dos empresários,[1] 13,1%. Agora, no primeiro mês do novo governo, a confiança, tanto dos...
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Deve o BC reduzir a Selic para impulsionar a economia?José Júlio Sennahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/deve-o-bc-reduzir-selic-para-impulsionar-economiaTue, 05 Feb 2019 09:30 -0200node/530
Diante do modesto desempenho recente da economia brasileira, que se recupera lentamente do grave quadro recessivo experimentado entre o segundo trimestre de 2014 e o quarto trimestre de 2016, muitos argumentam que o Banco Central poderia dar uma ajuda, ampliando a dose de acomodação monetária ora em vigor. Com certa facilidade encontra-se também quem acredite que a própria autoridade monetária é parcialmente responsável pela lentidão com que se processa a retomada do crescimento, pois poderia ter sido mais agressiva em sua política de redução da taxa Selic.
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A macroeconomia em um novo patamar de jurosManoel Pireshttps://blogdoibre.fgv.br/posts/macroeconomia-em-um-novo-patamar-de-jurosThu, 31 Jan 2019 09:00 -0200node/529
A tentativa de entender o fenômeno das taxas de juros no Brasil sempre foi motivo para debates acalorados. A última rodada dessa discussão ocorreu em 2017 por ocasião de um provocativo artigo escrito por André Lara Resende, que gerou uma série de contribuições de vários economistas. A maior contribuição do artigo, a meu ver, foi trazer de volta um debate importante que havia ficado em segundo plano.
Em função dos efeitos da crise econômica do biênio 2015-16, a taxa de juros Selic atingiu em março de 2018 sua mínima histórica, em 6,5% a.a. Em...
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Expectativas de inflação bem ancoradas representam um belo ativo neste começo de governoJosé Júlio Sennahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/expectativas-de-inflacao-bem-ancoradas-representam-um-belo-ativo-neste-comeco-de-governoWed, 30 Jan 2019 11:30 -0200node/528
Na abertura do recente evento que marcou o lançamento da Coleção História Contada do Banco Central do Brasil, o presidente do BC destacou o fato de “a inflação corrente [3,75% em 2018] e, mais importante, as expectativas de inflação para os próximos anos [encontrarem-se] em torno da meta”. Ilan Goldfajn acrescentou ainda que, sob o regime de metas, a confiança de que a política monetária será ajustada quando houver desvios relevantes leva à ancoragem das expectativas de inflação em torno da meta, “como é o caso hoje”. Indiscutivelmente, a conquista dessa confiança...
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O governo Bolsonaro e a questão militarOctavio Amorim Netohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/o-governo-bolsonaro-e-questao-militarMon, 28 Jan 2019 09:45 -0200node/527
Com a posse de Bolsonaro e de seus ministros no primeiro dia de 2019 e, depois, com a nomeação de vários titulares de importantes cargos do segundo e terceiro escalões do Executivo Federal, ficou patente a ampla fatia de poder que os militares terão sob o novo presidente, sem falar no seu vice, o general de quatro estrelas Hamilton Mourão[1]. Conquanto se faça uma distinção entre oficiais da ativa e da reserva para justificar a marcante presença dos últimos no governo e, assim, preservar a imagem institucional das Forças Armadas, o fato é que, estejam ou não exercendo...
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Proporção de intermitentes e parciais: melhor esperar até que números fiquem menos voláteisBruno Ottoni, Luíza Nobrehttps://blogdoibre.fgv.br/posts/proporcao-de-intermitentes-e-parciais-melhor-esperar-ate-que-numeros-fiquem-menos-volateisFri, 25 Jan 2019 09:45 -0200node/526
Passados um ano e dois meses da reforma trabalhista, voltamos a analisar a proporção de trabalhadores intermitentes e parciais em relação ao total do CAGED. Nossa motivação inicial para fazer esse acompanhamento foi reportagem da revista Carta Capital que, a nosso ver, exagerou a verdadeira relevância dos novos contratos trabalhistas. Como escrevemos no último post sobre esse tema (ver aqui), a maneira mais prudente de analisar tais dados seria esperar pelo menos dois anos da reforma, para assim ter uma visão mais fidedigna da importância desses novos...
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Flexibilização recente da LRF para municípios: esculhambação ou modernização?Bráulio Borgeshttps://blogdoibre.fgv.br/posts/flexibilizacao-recente-da-lrf-para-municipios-esculhambacao-ou-modernizacaoThu, 24 Jan 2019 09:30 -0200node/525
No final do ano passado, o presidente da República em exercício e presidente da Câmara, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), sancionou a Lei Complementar 164 / 2018, que vinha tramitando desde 2015 (PLS 316/2015) e que foi aprovada no Congresso no começo de dezembro.
A nova lei acrescentou dois parágrafos ao artigo 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101/2000). Abaixo, o artigo supracitado completo, já com os dois novos parágrafos incluídos em dezembro (§ 5º e § 6º, destacados por mim em negrito):
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Expectativas com o MCMV se reduzemAna Maria Castelo, Iuri Viana, Lucas Brazhttps://blogdoibre.fgv.br/posts/expectativas-com-o-mcmv-se-reduzemWed, 23 Jan 2019 10:30 -0200node/524
Semestralmente, desde junho de 2015, a Sondagem da Construção tem introduzido alguns quesitos especiais para as empresas participantes dos programas governamentais Minha Casa Minha Vida (MCMV) e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com esses quesitos, é possível avaliar a evolução dos negócios e as perspectivas, assim como diferenciar a percepção dessas empresas daquelas que estão fora dos programas. Ou, em última análise, apontar se os programas estão contribuindo para melhorar o cenário setorial.
Vale lembrar que a Sondagem mostrou que...
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A delegação de Bolsonaro e o pacto socialSamuel Pessoahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/delegacao-de-bolsonaro-e-o-pacto-socialTue, 22 Jan 2019 09:15 -0200node/523
O governo Bolsonaro interrompe ciclo de seis eleições consecutivas – duas com PSDB e quatro com o PT – vencidas por partidos que defendem um projeto socialdemocrata. Nesse sentido, a transição é natural e saudável.
No entanto, é importante que o grupo político vitorioso entenda a delegação que ganhou das urnas. Não parece haver por parte do eleitorado um desejo de profunda redução do gasto social.
O início do processo social que desaguou na eleição da direita talvez tenha sido as manifestações de maio e junho de 2013....
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Como o cenário macroeconômico afetou a previdência social?Manoel Pireshttps://blogdoibre.fgv.br/posts/como-o-cenario-macroeconomico-afetou-previdencia-socialMon, 21 Jan 2019 10:30 -0200node/522
Todo o ano, na primeira quinzena de abril, o governo encaminha para o Congresso Nacional o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que define as regras para a elaboração e execução do orçamento do ano seguinte. Normalmente, o foco do PLDO está na definição das metas de resultado primário.
Mas o PLDO possui uma série de informações relevantes sobre o estado das finanças públicas, como projeções previdenciárias (do setor público e privado), análise de sustentabilidade da dívida pública e dos benefícios assistenciais e trabalhistas....
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Risco, câmbio e bolsa: comparações entre o começo do governo Bolsonaro e o início do governo Dilma IIMarcel Balassianohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/risco-cambio-e-bolsa-comparacoes-entre-o-comeco-do-governo-bolsonaro-e-o-inicio-do-governoFri, 18 Jan 2019 09:15 -0200node/521
Em julho do ano passado, com a corrida eleitoral ainda totalmente aberta, escrevi o artigo “Mercado financeiro e eleições” no Blog do IBRE, analisando o comportamento do risco, câmbio e bolsa nos anos eleitorais de 2002, 2006, 2010, 2014 e como estas variáveis estavam se comportando ao longo do ano de 2018. Agora, faço uma atualização da evolução dessas três variáveis desde setembro do ano passado (um mês antes do primeiro turno das eleições) até agora, no início do governo Bolsonaro, e comparo com o mesmo período de 2014 até o início de 2015, no começo do segundo...
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Perda de dinamismo da indústria brasileira se intensificaLuana Mirandahttps://blogdoibre.fgv.br/posts/perda-de-dinamismo-da-industria-brasileira-se-intensificaThu, 17 Jan 2019 16:15 -0200node/520
De acordo com a Pesquisa Mensal da Indústria (PIM-PF), divulgada pelo IBGE, a produção industrial brasileira registrou queda de 0,9% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2017 (AsA), o que corresponde a um ligeiro crescimento de 0,1% em relação a outubro (MsM). Esse resultado foi composto por um crescimento da extrativa mineral de 3,3% AsA (-0,6% MsM) e por uma queda de 1,5% AsA (0,0% MsM) da indústria de transformação. A análise da pesquisa por categorias de uso mostrou que apenas os bens de capital exibiram crescimento positivo na variação interanual (3,4% AsA...
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China e as commodities lideram o aumento das exportações brasileiras em 2018Blog do Ibrehttps://blogdoibre.fgv.br/posts/china-e-commodities-lideram-o-aumento-das-exportacoes-brasileiras-em-2018Thu, 17 Jan 2019 08:45 -0200node/519
A balança comercial fechou com um superávit de US$ 58,7 bilhões. Um resultado inferior ao do ano de 2017, US$ 67 bilhões, mas o segundo maior valor na série histórica da balança. A China atingiu a sua maior participação como destino das exportações brasileiras, 26,8%, o que resultou numa diferença de mais de 10 pontos percentuais em relação ao segundo parceiro os Estados Unidos, responsável por 12% das vendas externas do Brasil. O terceiro principal parceiro, a Argentina, reduziu a sua participação de 8,1% para 6,2% entre 2017 e 2018. Três resultados chamaram atenção...
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Como pode funcionar o regime de capitalização?Fernando Velosohttps://blogdoibre.fgv.br/posts/como-pode-funcionar-o-regime-de-capitalizacaoMon, 14 Jan 2019 09:15 -0200node/518
Semana passada Paulo Guedes anunciou que vai enviar ao Congresso uma proposta de reforma da previdência que não somente promoverá mudanças nas regras de aposentadoria para os atuais trabalhadores, mas que também vai criar um regime de capitalização para os trabalhadores que ainda entrarão no mercado de trabalho.
Uma das propostas de reforma da previdência que está sendo analisada pela equipe econômica foi coordenada por Paulo Tafner, com contribuições de vários especialistas no tema. Os elementos gerais da proposta foram discutidos neste...
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A solução do enigma do deflator: crescimento do PIB em 1997-2015 foi 1 p.p. maior, por ano, do que apontam os dados oficiaisBráulio Borgeshttps://blogdoibre.fgv.br/posts/solucao-do-enigma-do-deflator-crescimento-do-pib-em-1997-2015-foi-1-pp-maior-por-ano-do-queFri, 11 Jan 2019 10:45 -0200node/517
Antes de apresentar, de forma relativamente sucinta, minha reestimação do PIB brasileiro entre 1997 e 2015 à luz daquilo que apresentei nos posts anteriores, bem como alguns exercícios estatísticos/econométricos buscando validar esse recálculo, vou tecer alguns comentários à terceira postagem de Cláudio e Juliana (aqui).
De um modo geral, eles defenderam, com base em algumas comparações com outros países, que essa questão do deflator do PIB brasileiro “It is not an issue and never should have been” (palavras deles).
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A desoneração da folha funciona para reduzir o desemprego?Manoel Pireshttps://blogdoibre.fgv.br/posts/desoneracao-da-folha-funciona-para-reduzir-o-desempregoThu, 10 Jan 2019 11:15 -0200node/516
Em macroeconomia existem três tipos de crise com determinantes, mecanismos de transmissão e efeitos variados: crises externas, financeiras e fiscais. De certa forma, a economia brasileira atravessou essas três crises ao mesmo tempo. Como cada uma dessas crises tem seu próprio processo de dissipação, a recuperação brasileira tem sido extremamente lenta.
O nível do PIB encontra-se 5,2% abaixo do seu pico atingido no 4º trimestre de 2014, e no mesmo nível de 2012. O resultado é uma taxa de desemprego de 11,6% que atinge 12,2 milhões de...









