Paulo Peruchetti

Mestre em Economia Empresarial e Finanças (EPGE/FGV) e bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Assistente de pesquisa da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). Trabalhou no acompanhamento e na elaboração das projeções dos principais indicadores macroeconômicos da economia brasileira. Atualmente atua na elaboração de estudos sobre desenvolvimento econômico, mercado de trabalho e produtividade.

Após elevação atípica em 2020, produtividade do trabalho apresenta forte queda em 2021. A interpretação deste resultado, no entanto, ainda requer cautela

A incerteza ainda permanece elevada no Brasil fazendo com que a recuperação do mercado de trabalho ocorra principalmente por meio de ocupações informais. É provável que ocorra uma volta ao padrão de baixo crescimento da produtividade observado no período pré-pandemia.

Produtividade do trabalho no Brasil: uma análise dos resultados setoriais desde meados da década de 1990

O baixo crescimento da produtividade agregada deve-se principalmente ao desempenho do setor de serviços. A dinâmica da produtividade desde 2020 precisa ser interpretada com cautela pois pode ter refletido as mudanças no mercado de trabalho decorrentes da pandemia.

Com queda na margem, produtividade do trabalho se aproxima do nível anterior à pandemia

Após um salto expressivo no segundo trimestre de 2020, a produtividade por horas efetivas desacelerou nos trimestres seguintes. Apesar disso, no terceiro trimestre de 2021 esta medida ainda se encontrava 1,8% acima do nível pré-pandemia, assim como as demais métricas. 

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