Paulo Peruchetti

Mestre em Economia Empresarial e Finanças (EPGE/FGV) e bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Assistente de pesquisa da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). Trabalhou no acompanhamento e na elaboração das projeções dos principais indicadores macroeconômicos da economia brasileira. Atualmente atua na elaboração de estudos sobre desenvolvimento econômico, mercado de trabalho e produtividade.

Apesar de ligeiro avanço na margem, PTF fecha o ano de 2022 em queda e se mantém abaixo da tendência pré-pandemia

Em 2022, o desempenho da PTF foi bastante negativo, indicando que os efeitos positivos nos indicadores de PTF em 2020 foram temporários, sendo revertidos ao longo de 2021 e 2022. 

Os eventos associados à pandemia da Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Após nova piora na margem, produtividade do trabalho fecha o ano de 2022 em queda

A volta de setores menos produtivos e de trabalhadores menos escolarizados contribuiu para um retorno ao padrão de queda da produtividade observado no período pré pandemia. 

Os eventos associados à pandemia de Covid-19 tiveram impactos negativos sobre a atividade econômica e o mercado de trabalho e elevaram de forma extraordinária o nível de incerteza em relação à dinâmica dos indicadores de produtividade, especialmente no Brasil.

Fatos estilizados sobre a evolução da produtividade do trabalho nas regiões brasileiras desde o início dos anos 2000

Após período de crescimento mais forte (2002-14), o cenário se deteriorou, em função do péssimo desempenho da produtividade entre anos de 2014 e 2019, causado pela perda de dinamismo econômico durante a recessão de 2014-2016.

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