O Brasil convive com uma combinação perversa: grande desigualdade de renda e forte patrimonialismo. A atual crise fiscal é a consequência visível na economia desse terrível binômio. Sem entrar no mérito da discussão sobre o tamanho ideal do setor público, parece que a demanda por “mais Estado” não cessa de crescer.
No período aproximado que inclui a segunda metade dos anos 90 e a primeira da década de 2000, a elevação da carga tributária como proporção do PIB foi o principal remédio ministrado para o financiamento da elevação dos gastos públicos...