Fernando Veloso

PhD em Economia pela University of Chicago. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV/RJ. Pesquisador associado do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ. Autor de diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais nas áreas de crescimento e desenvolvimento econômico, educação e políticas públicas. Foi coorganizador dos livros “Causas e Consequências da Informalidade no Brasil” e “Anatomia da Produtividade no Brasil. É colunista do Broadcast.

Sinais de reversão do aumento da produtividade

Os dados do Observatório da Produtividade sugerem que o salto de produtividade que ocorreu ano passado no Brasil foi em grande medida temporário e será revertido com a recuperação dos setores mais afetados e a retomada do emprego informal e de escolaridade mais baixa.  

Na última coluna discuti minha avaliação do cenário econômico pós-pandemia, que tem sido essencialmente a mesma desde que abordei o tema pela primeira vez, em maio do ano passado.

Com queda na margem, produtividade do trabalho começa a se aproximar da trajetória anterior à pandemia

A recuperação do mercado de trabalho tem ocorrido por meio de ocupações informais e pela volta dos trabalhadores menos escolarizados. Isto contribui para que ocorra uma volta ao padrão de baixo crescimento da produtividade observado no período anterior à pandemia. 

Com desaceleração do crescimento na margem, PTF começa a se aproximar da trajetória anterior à pandemia

Levando-se em conta que a recuperação do mercado de trabalho deverá ocorrer por meio de ocupações informais, que são menos produtivas, ao longo dos próximos trimestres provavelmente haverá uma volta ao padrão de baixo crescimento da PTF observado no período anterior à pandemia.

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