Fernando Veloso

PhD em Economia pela University of Chicago. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV/RJ. Pesquisador associado do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ. Autor de diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais nas áreas de crescimento e desenvolvimento econômico, educação e políticas públicas. Foi coorganizador dos livros “Causas e Consequências da Informalidade no Brasil” e “Anatomia da Produtividade no Brasil. É colunista do Broadcast.

A explosão dos subsídios desde 2007

O governo enfrenta grande dificuldade de cumprir a meta fiscal deste ano, mesmo após ter elevado a alíquota de PIS/Cofins sobre combustíveis e o volume de recursos contingenciados.Nesse contexto, é bastante oportuna a divulgação recente de uma nota técnica da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE), que calcula o montante dos subsídios concedidos pelo governo federal nos últimos dez anos.

O colapso de um modelo

Depois de 11 trimestres de recessão e queda acumulada do PIB de 9% até dezembro de 2016, os dados recentes indicavam o início de uma recuperação cíclica da economia. O resultado do PIB do primeiro trimestre de 2017 de fato mostrou crescimento de 1% em relação ao trimestre anterior, em base dessazonalizada, mas diversas análises põem em dúvida a robustez da almejada recuperação.​

Não existem atalhos para o desenvolvimento

Uma ideia que tem tido papel central nas políticas adotadas no Brasil desde o pós-guerra é a de que existem atalhos para o desenvolvimento. Em particular, o caminho para a elevação da produtividade seria a adoção de incentivos e mecanismos de proteção para setores específicos.

Esse diagnóstico fundamentou a política de substituição de importações entre 1950 e 1980 e, recentemente, as políticas industriais implantadas sob a Nova Matriz Econômica.

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