Lia Baker Valls Pereira

Pesquisadora da área de Economia Aplicada da FGV/IBRE e Professora da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ. Principais áreas de interesse e publicações: acordos comerciais e a agenda brasileira; relações econômicas bilaterais do Brasil no campo do comércio e da economia política; o Brasil no comércio mundial de mercadorias e serviços; Sondagem da América Latina; balança comercial e indicadores; politica comercial dos Estados Unidos; e China.

O aumento nas exportações da agropecuária

O aumento no preço de alguns produtos do setor de agropecuária no mercado doméstico tem sido relacionado com o crescimento das exportações, num cenário de desvalorização do real. As exportações do setor já vinham crescendo em volume, desde março, na comparação mensal interanual. Em junho, a variação mensal chegou a atingir o valor de 42,8% e desde então, as variações diminuíram (Gráfico 1). Em agosto, a variação foi de 13,8%.[1]

“Brasil em primeiro lugar” na contenda entre China e Estados Unidos

Primeiro, alguns dados do comércio brasileiro. O saldo da balança comercial de julho foi de US$ 8,1 bilhões, elevando o superávit acumulado nos sete primeiros meses do ano para US$ US$ 30,4 bilhões. A principal contribuição para esse superávit foi da China[1] — US$ 23,3 bilhões, um aumento de US$ 7,2 bilhões em relação ao mesmo período acumulado em 2019.

Covid-19 derruba as projeções de PIB na América do Sul e México

Sondagem Econômica da América Latina da Fundação Getulio Vargas consultou os especialistas que participam da pesquisa sobre a projeção atual de crescimento do PIB de seu país em 2020 e a que vinha sendo feita ao final do ano passado. A coleta de informações foi realizada entre 16 de abril e 18 de maio.

O inverno chegou: panorama do setor externo

Reduzimos a expectativa de déficit  em conta corrente para US$ 10,5bi (-0,7% do PIB) em 2020, ampliando o déficit para US$ 16,0bi (-1,2% do PIB) em 2021. Mesmo assim, o excepcional momento global levará a perdas de reservas internacionais pouco maiores que US$ 40bi em 2020. Ainda que esperemos, com elevado grau de incerteza, que exista alguma recomposição no ano que vem, esta não será suficiente para compensar as vendas de reservas acumuladas no biênio 2019-2020.

Acordo Mercosul-União Europeia: por que agora e o que esperar?

As negociações entre o Mercosul e a União Europeia (UE) foram iniciadas em 1999 e, após uma troca de ofertas em 2004, ficaram paralisadas. Em 2014, as negociações foram retomadas e predominavam previsões pessimistas quanto a um possível desfecho para o acordo. Em 28 de junho de 2019, foi anunciada a conclusão das negociações que ainda dependem da aprovação pelos respectivos parlamentos para entrarem em vigor. O que mudou?

O Acordo Brasil-Chile tem que avançar para outros países

O Brasil possui um acordo de livre comércio de mercadorias com o Chile, desde 1996, e em abril do presente ano os governos dos dois países anunciaram que iriam iniciar negociações para a realização de um novo acordo. Esse seria um acordo amplo de nova geração, onde questões não tarifárias e práticas regulatórias são incluídas. Em 20 de outubro foi anunciado o término das negociações e no dia 21 de novembro o acordo foi assinado pelos presidentes.

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