O ano de 2020 certamente entrará para a história como um momento único, no Brasil e no mundo. Mas nem tudo que temos vivido é sem precedentes. Ligar “a lanterna na popa”, para utilizar o sugestivo título das memórias de Roberto Campos,[1] pode nos ajudar a estabelecer possíveis rotas de navegação, ainda que precariamente tracejadas, para os próximos dois anos, sobretudo no que toca à situação política do governo Bolsonaro.
Qual seria o precedente para o primeiro semestre de 2020, agora que se sabe que Bolsonaro, em maio, decidiu enviar tropas ao...