Octavio Amorim Neto

Doutor em Ciência Política pela Universidade da Califórnia, campus de San Diego (1998); Mestre em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (1991); Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987). Professor da EBAPE/FGV

O eventual governo Lula em 2023

Pelos primeiros passos que Lula tem dado, tudo indica que fará campanha centrista em 2022. Caso vença, um governo também próximo ao centro ajudaria a reduzir resistências do empresariado e dos militares, mas política econômica e relações com Forças Armadas serão desafios.

E se Lula ganhar as eleições presidenciais de 2022? As pesquisas de opinião sugerem que a probabilidade do evento não é baixa. Como seria sua terceira passagem pelo Palácio Planalto?

Saudades de São Paulo

O recente conflito entre o governador João Doria e o ministro da Saúde,  General Eduardo Pazuello, em torno da vacina contra a Covid-19 parece ser típico do momento ímpar que o Brasil tem vivido ao longo de 2020. Todavia, a disputa remonta a um fenômeno marcante da história republicana, nomeadamente, os frequentes embates entre o governo central e o maior estado da Federação, São Paulo, cuja principal expressão foi a chamada revolução constitucionalista de 1932.

Bolsonarismo e petismo: quatro combinações hipotéticas para o próximo biênio

O bolsonarismo e o petismo são as duas grandes forças a moldar a política brasileira na atualidade, como bem salientou Carlos Melo em artigo no Estadão[1]. O primeiro por vencer as eleições presidenciais de 2018 sem laços com qualquer agremiação política sólida, desalojando do poder os grandes partidos que haviam governado o Brasil quase que ininterruptamente desde 1985.

Precedentes históricos da mutação de Bolsonaro

O ano de 2020 certamente entrará para a história como um momento único, no Brasil e no mundo. Mas nem tudo que temos vivido é sem precedentes. Ligar “a lanterna na popa”, para utilizar o sugestivo título das memórias de Roberto Campos,[1] pode nos ajudar a estabelecer possíveis rotas de navegação, ainda que precariamente tracejadas, para os próximos dois anos, sobretudo no que toca à situação política do governo Bolsonaro.

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