Armando Castelar

Coordenador de Economia Aplicada do FGV IBRE e Professor do IE/UFRJ. Castelar é Ph.D. em Economia pela University of California, Berkeley, mestre em Estatística (IMPA) e Administração de Empresas (COPPEAD), e Engenheiro Eletrônico pelo ITA. É membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Conselho Empresarial de Economia da FIRJAN e escreve colunas mensais para os jornais Valor Econômico e Correio Braziliense. 

À espera do ajuste

Atividade vem acima do esperado e revisamos crescimento do 3º tri de 0,1% (TsT) para 0,7%, e, do ano fechado, de 2,9% para 3,3%. Com atividade crescendo acima do potencial, a inflação, como esperado, não converge para a meta.

As últimas semanas foram marcadas por muita volatilidade nos mercados, tanto por motivos externos como domésticos.

Dissincronia

O Brasil deve terminar este ano com um crescimento bem mais elevado do que se esperava antes, próximo de 2,9%, uma taxa bem superior ao potencial da economia brasileira, que, segundo nossas estimativas, está em torno de 2%.

O risco de leniência

Taxa de sacrifício da desinflação nos EUA tem sido relativamente branda, mas ainda há muita incerteza. No Brasil, com choque desinflacionário externo e interno, recuo da inflação tem sido bem mais pronunciado do que o projetado.

Na análise de conjuntura, a virada de ano é sempre uma oportunidade para revermos o que ocorreu naquele que se encerra e alinharmos expectativas para o que vai começar.

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