Armando Castelar

Coordenador de Economia Aplicada do FGV IBRE e Professor do IE/UFRJ. Castelar é Ph.D. em Economia pela University of California, Berkeley, mestre em Estatística (IMPA) e Administração de Empresas (COPPEAD), e Engenheiro Eletrônico pelo ITA. É membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Conselho Empresarial de Economia da FIRJAN e escreve colunas mensais para os jornais Valor Econômico e Correio Braziliense. 

Boletim Macro Ibre: País se aproxima de momento de decisão

A inflação está controlada, os juros caem e há sinais, ainda que tímidos e incertos, de retomada. A situação fiscal, entretanto, continua muito complicada. No curto prazo, o déficit primário é elevado e não dá sinais de queda significativa. No front estrutural, aproxima-se a hora da verdade da votação em plenário da reforma da Previdência, com o risco de serem aprovadas mudanças muito diluídas em relação à proposta que foi ao Congresso.

O novo pacote ferroviário europeu

Durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-14), o governo promoveu várias mudanças no setor ferroviário brasileiro. Além da tentativa de instalar o Trem de Alta Velocidade (TAV) no país, o foco das reformas foi a estrutura vertical do setor. Em especial, o governo buscou, através de Resoluções da ANTT e de mudanças na legislação, alterar a forma em que o setor funcionava desde a privatização da RFFSA, para criar competição entre os operadores de transporte ferroviário[1].

Páginas

Subscrever Armando Castelar