Armando Castelar

Coordenador de Economia Aplicada do FGV IBRE e Professor do IE/UFRJ. Castelar é Ph.D. em Economia pela University of California, Berkeley, mestre em Estatística (IMPA) e Administração de Empresas (COPPEAD), e Engenheiro Eletrônico pelo ITA. É membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República e do Conselho Empresarial de Economia da FIRJAN e escreve colunas mensais para os jornais Valor Econômico e Correio Braziliense. 

Estagflação global?

Uma das consequências da robusta retomada global é a alta da inflação. Oscilações recentes no humor dos mercados foram atribuídas à variante delta e à reação exagerada à natural acomodação da retomada, o que é positivo para o Brasil, ao contrário de estagflação global.

Atividade melhora no curto prazo, mas a aceleração inflacionária antecipa o fim dos estímulos monetários

A experiência internacional sugere que, no Brasil, o terceiro trimestre deve ser marcado por um avanço significativo da vacinação, com repercussões positivas sobre o ritmo e o perfil de recuperação da economia. Mas ainda há riscos pandêmicos, fiscais e inflacionários.

O mundo acelera, o Brasil desacelera

Pelos dados do Worldometer, já são mais de 140 milhões de casos e mais de 3 milhões de mortes da COVID-19 registrados no mundo. Mas o que mais chama atenção é que esses números seguem acelerando: as médias móveis de sete dias de óbitos e de novos infectados atingiram os patamares de 11 mil e de 750 mil por dia, respectivamente. Com relação a novos casos, os destaques são a Índia, Brasil, EUA e Turquia.

Piora da pandemia e os seus impactos na economia

Difícil acreditar que um ano já se passou desde que as medidas de distanciamento social se generalizaram e a pandemia se tornou o foco principal da atenção dos brasileiros. Houve mudanças relevantes nesse período, mas essas não alteraram o fato de a crise sanitária ser um elemento determinante do ritmo de atividade econômica e do emprego.

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