Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

Qual o tamanho do hiato do produto brasileiro no momento atual?

A resposta à pergunta do título deste post é crucial, em vários aspectos. Em primeiro lugar, por condicionar a dinâmica inflacionária e, consequentemente, a política monetária. Em segundo lugar, por permitir dimensionar o espaço existente para uma recuperação cíclica não-inflacionária da economia. E, em terceiro lugar, por permitir avaliar quanto do resultado fiscal corrente se deve a fatores mais conjunturais/cíclicos (dada a forte relação existente entre as receitas recorrentes governamentais e o nível de atividade).

A grande importância da nova POF do IBGE, da inflação ao PIB

O IBGE iniciou, em 26/06, a coleta das informações primárias da nova Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) brasileira. Os dados brutos serão obtidos ao longo de 12 meses, tendo por base uma amostra de 75 mil domicílios em 1900 cidades brasileiras. Serão pesquisados hábitos de consumo envolvendo cerca de 4000 produtos.

Previdência e salário mínimo – não dá para esconder debaixo do tapete

A Folha de São Paulo publicou, no último dia 10 de abril, reportagem apontando que a premissa de reajustes reais do salário mínimo utilizada no cenário do governo para o gasto previdenciário entre 2020 e 2060 tem o efeito de pressionar consideravelmente a projeção para essa despesa. 

Como reduzir o juro estrutural no Brasil: o caminho das pedras

Ainda que os diversos avanços em termos de fundamentos macro e microeconômicos observados nas últimas duas décadas e meia tenham gerado uma queda expressiva do patamar de juro real da economia brasileira – de cerca de 20% ao ano em 1995-1998 (período de câmbio semifixo) para perto de 11% a.a. em 1999-2008 e para 5% a.a. em 2009-2016, sempre em termos de Selic real –, o Brasil segue despontando como um dos primeiros no ranking de juros básicos reais mais elevados em uma ampla comparação internacional.

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