Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

Projeções ignoram 1,5%-2% do PIB de receitas recorrentes futuras

Projeções fiscais são de queda da arrecadação federal em percentual do PIB nos próximos anos, ante 2024. Mas há fatores que tendem a elevar carga em cerca de 1,5% do PIB nos próximos anos, chegando a quase 2% no fim da década.

A figura abaixo apresenta as projeções mais recentes do mercado, da IFI/Senado e do Tesouro Nacional para a evolução da arrecadação bruta da União até o final da década atual.

Identificando os principais condicionantes do crescimento de cerca de 3% a.a. do PIB brasileiro em 2022-24

Desde meados de 2020, o desempenho do PIB brasileiro tem surpreendido as expectativas. Boa parte desse desempenho pode ser atribuído à forte elevação dos gastos públicos dos três níveis de governo e à forte alta da renda real gerada nos setores produtores de commodities.

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