Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

Lei de Okun, “jobless recovery” e o mercado de trabalho brasileiro nos próximos anos

PIB nacional retomou nível pré-pandemia, mas projeções são de pleno emprego só em meados desta década. Esse desfecho, porém, não é inevitável e muito menos aceitável. Transição para economia mais “verde” e menos dependente de “São Pedro” deveria ser usada como oportunidade.

Banco Central deveria adotar meta ajustada em 2022 e alongar horizonte de convergência

Com IPCA em 2021 podendo ir a bem mais de 8%, trazer inflação à meta já em 2022 será muito custoso para atividade. BCB deveria alongar horizonte de convergência e adotar meta ajustada para 2022, até para poder cumpri-la. E é preciso discutir meta “ótima” de inflação no Brasil.

2020, na área fiscal, combinou forte expansão anticíclica e alguma consolidação estrutural

Embora viabilizada por medidas discricionárias e não por estabilizadores automáticos, política fiscal brasileira foi fortemente expansionista em 2020. Em contraste com boa parte do período 1998-2019, postura anticíclica foi correta, e não afetou consolidação estrutural.

Depósito voluntário aprovado: mais um motivo para observar a dívida líquida

Estudos apontam que conceito mais relevante para avaliar solvência fiscal em emergentes é algum critério de dívida líquida. Aprovação do depósito voluntário remunerado reforça essa ideia, já que dívida líquida não será afetada por novo instrumento de gestão de liquidez do BC.

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