Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

FMI aponta que política monetária no Brasil tem sido excessivamente conservadora desde 2017

Embora o IBGE tenha revisado significativamente para melhor os números de crescimento dos PIBs de 2018 (de +1,3% para +1,8%) e de 2019 (de +1,1% para +1,4%), ainda assim a trajetória de recuperação da atividade econômica brasileira após a crise de 2014-16 (e antes da crise da Covid, neste ano de 2020) continuou sendo atipicamente lenta em termos históricos, como apontam as figuras abaixo.

Mandato dual para o BCB: apoiado pela teoria e evidência recentes

Foi aprovado recentemente no Senado Federal um dos vários projetos em discussão no Congresso Nacional que buscam elevar a autonomia operacional do Banco Central do Brasil. O substitutivo do PLP 19/2019 agora será discutido na Câmara – podendo eventualmente ser apensado ao PLP 112/2019, enviado pelo Executivo à Câmara no ano passado.

Nova série de estoque de capital do IPEA indica que produtividade brasileira é maior do que se estimava e não caiu nos últimos anos

O IPEA divulgou recentemente os primeiros resultados de um esforço hercúleo para construir uma estimativa mais acurada do estoque de capital físico da economia brasileira – variável crucial para diversos tipos de análises, desde os exercícios de contabilidade do crescimento (a partir dos quais se busca estimar a produtividade total dos fatores) até a construção de modelos estruturais e semiestruturais

Perspectivas para a dívida pública brasileira no pós-Covid-19

Ainda que a evolução dos indicadores de alta frequência venha sugerindo um quadro menos desolador do que aquele vislumbrado pela maioria dos analistas há um ou dois meses, isso não evitará que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus tenha como resultado um PIB global com queda anual semelhante àquela observada em 1930, ano que que marcou o início da chamada Grande Depressão, após o colapso da Bolsa norte-americana no final de 1929

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