Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

Perspectivas para a dívida pública brasileira no pós-Covid-19

Ainda que a evolução dos indicadores de alta frequência venha sugerindo um quadro menos desolador do que aquele vislumbrado pela maioria dos analistas há um ou dois meses, isso não evitará que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus tenha como resultado um PIB global com queda anual semelhante àquela observada em 1930, ano que que marcou o início da chamada Grande Depressão, após o colapso da Bolsa norte-americana no final de 1929

Redução da meta de inflação para 3% em 2024: dívida pública cerca de 2 p.p. do PIB maior em 2030

Há um ano eu abordei neste blog o tema da meta de inflação brasileira (aqui). Levantei vários argumentos técnicos, meus e de outros colegas (como Aloísio Araújo e Sérgio Werlang), contra uma nova redução da meta, ao menos nos próximos anos.

IPCA bem abaixo do piso abre janela única para implementar carbon tax no Brasil e ajudar a saldar o custo fiscal da crise atual

A ideia para esse post surgiu quando eu li uma notícia recente, apontando que a redução da poluição causada pelo lockdown irá salvar milhares de vidas e também que alguns estudos apontam que a exposição à poluição aumenta consideravelmente o risco de morte por Covid-19.

Qual será o formato da crise atual: V, W, L, U?

O que parecia ser uma crise praticamente circunscrita à China, podendo afetar os demais países apenas por meio de disrupções temporárias em certas cadeias de suprimento, transformou-se, desde fevereiro, em uma crise global que remonta à Grande Depressão dos anos 1930 em termos de intensidade da queda da atividade e piora do bem-estar social.

Isolamento horizontal ou vertical? Os dois, sequencialmente

Para aqueles que estudam ou se interessam pelo tema das “reformas” (econômicas, fiscais etc.), a palavra “sequenciamento” é (ou deveria ser) bastante familiar. Há muitos trabalhos que mostram que vários fatores, como a posição cíclica da economia, o quadro das contas externas, o nível de informalidade, mediam/impactam os efeitos das reformas (gerando até mesmo efeitos contraproducentes em alguns casos).

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