Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV IBRE.

Reservas internacionais e dívida pública: contextualizando o debate

O debate sobre eventuais usos alternativos das reservas internacionais ressurgiu nas manchetes dos jornais nos últimos dias, com o futuro ministro da Fazenda/Economia, Paulo Guedes, sinalizando que poderia vender parte das reservas brasileiras para reduzir a dívida pública bruta (sobretudo caso o R$/US$ se depreciasse, já que isso aumentaria o valor, em R$, das reservas).

Economia e tirania – um complemento à coluna de Cristiano Romero

O título deste post é o mesmo de uma excelente coluna do jornalista Cristiano Romero, do Valor Econômico. No seu texto, o autor discorre sobre a ideia de certos atores de que algum grau de autoritarismo seria necessário para gerar maior crescimento econômico no Brasil (“A democracia, pensam, atrasa o país”).

Avaliando a sustentabilidade fiscal de forma mais abrangente

O FMI acabou de soltar a mais recente edição do Fiscal Monitor. Eles dedicaram essa edição à avaliação do balanço total do setor público, olhando não somente para a dívida bruta e outros passivos (déficits atuariais das previdências), mas também para os ativos financeiros e não-financeiros. O gráfico abaixo sintetiza essas informações para vários países, Brasil inclusive.

Estamos diante de um novo choque do petróleo?

A cotação do petróleo do tipo Brent superou os US$ 80/barril nos últimos dias, algo que não era observado desde o final de 2014 – quando a OPEP decidiu mudar sua função de reação, não atuando mais para segurar a cotação da commodity próxima de sua “zona de conforto”, em torno de US$ 100/barril. Em relação ao mesmo período de 2017, quando a cotação estava em torno de US$ 50/barril, a alta beira os 50%.

Como a Lava-Jato afetou o PIB? Novas evidências para o debate

Segundo o CODACE-FGV, o ciclo recessivo mais recente da economia brasileira se estendeu do 2º trimestre de 2014 ao 4º trimestre de 2016. Foi uma das recessões mais severas e duradouras já enfrentadas pelo Brasil. Ademais, a retomada após o “fundo do poço” também tem sido uma das mais lentas da história (ver figuras abaixo).

Ajuste fiscal no Brasil: fatos e números para informar melhor o debate

Este artigo foi originalmente publicado no Valor Econômico no dia 10/08/2018.

Tem havido intenso debate sobre como encaminhar, especialmente a partir de 2019, a agenda de consolidação fiscal brasileira – mantendo, flexibilizando, reforçando ou abandonando o atual teto de gastos; elevando ou não a carga tributária; impulsionando ou não, via estímulo fiscal/parafiscal, o crescimento econômico no curto prazo.

Quais foram as verdadeiras causas da grande recessão brasileira?

Neste post, são disponibilizados dois conjuntos de slides que serviram como base para aulas ministradas por Samuel Pessoa e Bráulio Borges, em junho, no curso de macroeconomia da professora Laura Carvalho, da FEA/USP. Esses materiais trazem uma atualização do debate ocorrido neste blog há quase um ano, sobre as causas da recessão recente brasileira, bem como da lenta retomada.

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