Rodolpho Tobler

Mestre em Economia Empresarial pela Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE) e bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE/UERJ). Analista econômico da Superintendência Adjunta de Ciclos Econômicos do IBRE e responsável pela divulgação dos Índices de Confiança de Serviços, do Comércio e dos Indicadores de Mercado de Trabalho.

A difícil retomada após tombo: uma lupa sobre o Setor de Serviços durante a pandemia de covid-19

Logo no início da pandemia de covid-19, Peter Atwater, consultor e professor adjunto da Universidade de Delaware, tornou popular nos EUA a noção de recuperação “em formato de K”, ao prever que seu impacto seria heterogêneo entre segmentos da economia, com alguns saindo rápido da crise e outros ficando para trás.

Empresas acreditam que mudanças vieram para ficar

Desde o início da pandemia, as empresas têm encontrado, cada vez mais, necessidade de se reinventar para manter suas atividades. Em julho, foi aplicada a quinta edição dos quesitos suplementares relacionados à pandemia nas Sondagens Empresariais do FGV IBRE, para entender se houve adaptações realizadas pelas empresas no seu modo de operação, e se essas mudanças seriam incorporadas numa suposta volta à normalidade.

Empresas de pequeno porte sofrem muito mais durante a pandemia

Durante a atípica recessão deflagrada pela pandemia de covid-19, muito tem se falado sobre as dificuldades que as empresas brasileiras enfrentariam para passar por um período de grande retração no nível de atividade, especialmente em setores que sofriam ou ainda sofrem com os efeitos de medidas de isolamento social ou de lockdown. 

As percepções sobre programas do governo e concessão de crédito na pandemia, e os efeitos da crise na inadimplência dos consumidores

O impacto da pandemia afetou intensamente empresas e consumidores no Brasil e no mundo. E desde então, o governo vem tomando algumas medidas para minimizar os efeitos da crise gerada pelo vírus. Entre elas, a possibilidade de preservação de empregos através da suspensão de contratos de trabalho e redução proporcional de salários e jornada de trabalho, postergação do pagamento de impostos e disponibilização de linhas de crédito.

Confiança do Consumidor e da Indústria ao redor do mundo

Diante da primeira pandemia do século XXI, os agentes econômicos precisaram aprender a lidar com medidas restritivas de isolamento social afetando suas vidas e a economia como um todo. Nesse novo cenário, houve piora das condições econômicas e elevação do nível de incerteza em relação ao curto prazo, gerando quedas sem precedentes dos níveis de confiança, tanto por parte das famílias quanto dos empresários.

Os impactos do Coronavírus nas empresas e nos consumidores

O primeiro caso de coronavírus no Brasil foi divulgado em 26 de fevereiro. De lá até o dia 15 março, a possibilidade de tomada de medidas mais sérias frente a um provável surto foram ganhando força gradualmente até o dia 15 de março, quando ultrapassamos a marca de 100 casos reportados no país. A partir de então, quase todas os Estados do país passaram a adotar medidas de restrição à circulação, à abertura de estabelecimentos comerciais, além de proporem o distanciamento social.

Liberação de recursos do FGTS: diferença nos cenários de 2017 e 2019

No final de 2016, a equipe do Presidente da República Michel Temer anunciou uma série de medidas com o objetivo de estimular a economia, que estava prestes a sair de uma de suas mais longas recessões. Uma das medidas gestadas naquela ocasião foi a liberação dos recursos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)[1].

O efeito da Black Friday na sazonalidade das vendas do comércio

Nos últimos anos, o movimento de vendas durante a Black Friday aumentou expressivamente, transformando a data no maior evento de vendas promocionais do comércio nacional[1]. Em enquete realizada em novembro pela FGV IBRE, 51% das empresas do Varejo Restrito disseram que realizariam promoções nesta época do ano. De nove segmentos, o maior grau de adesão ocorreu em móveis e eletrodomésticos (73,9%) e o menor em combustíveis e lubrificantes (10,4%).

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