Daniel Duque

Daniel Duque é mestre em ciências econômicas na UFRJ e pesquisador do FGV IBRE, na área de Mercado de Trabalho.

Deflator por faixa de renda mostra que desigualdade piorou ainda mais desde o início da recessão

A desigualdade tem sido um tema recorrente desde quando, durante o início da recessão de 2015 e 2016, se tem registrado um aumento da disparidade de renda no Brasil, que ainda não mostrou tendência de reversão, apesar da melhoria do ambiente econômico nos últimos anos. No entanto, ao calcular tais indicadores, normalmente se assume que todos os indivíduos em um período sofrem de uma mesma tendência de aumento de preços (como o IPCA).

Desigualdade de renda no Brasil sob uma perspectiva estadual e regional

O Brasil atravessa seu mais longo processo de alta da desigualdade de renda até aqui. Desde 2015, o Índice de Gini da Renda do Trabalho Domiciliar per capita tem demonstrado contínua trajetória de aumento, muito explicada pela recessão e ascendente desemprego que atingiram o país desde então. O Gráfico 1 demonstra a evolução do mesmo indicador, desde o primeiro trimestre de 2012 até o segundo de 2019.

Previdência: esqueça o déficit, o melhor é olhar para o gasto

A Reforma da Previdência é a atual meta prioritária do governo do presidente Bolsonaro, além do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Diante dessa agenda, no entanto, há um intenso debate sobre o chamado “déficit da previdência”, que, enquanto muitos defendem que existe e é crescente, outros afirmam que, considerando outras receitas vinculadas ao Orçamento de Seguridade Social e Saúde, o sistema só teria se tornado deficitário recentemente, devido à perda de receitas causada pela crise econômica.

Desalento desafia percepção de melhora no mercado de trabalho

A redução da taxa de desemprego observada no Brasil nos últimos dois anos tem sido acompanhada, surpreendentemente, de uma contínua e rápida alta também do número de desalentados – brasileiros que, apesar de não terem procurado trabalho nos últimos 30 dias de referência, têm o desejo de estar trabalhando.

Levantamento do FGV IBRE aponta desigualdade recorde na renda do trabalho

A desigualdade no mercado de trabalho aumentou pelo 17º trimestre consecutivo e alcançou, no primeiro trimestre de 2019, seu maior nível em pelo menos sete anos, de acordo com estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). O índice de Gini, que mede a renda do trabalho per capita, alcançou 0,627, o maior patamar da série histórica iniciada em 2012. Quanto mais perto de 1, maior é a desigualdade.

Efeito do ciclo econômico sobre a receita da Previdência Social

No último domingo, o economista Samuel Pessoa estimou, em sua coluna na Folha de São Paulo, tratou do tema do acréscimo de receitas de contribuição previdenciária via redução da taxa de desemprego. Em seus cálculos, ao passar de um nível de 12,3% (média registrada em 2018) para 9%, nossas contribuições para a previdência saltariam em R$ 15 bilhões.

Pejotização: uma análise a partir de dados da PNADC

Os efeitos da recente crise econômica sobre o mercado de trabalho, assim como a reforma trabalhista aprovada em 2017, deram certo destaque ao fenômeno conhecido como “Pejotização”. Trata-se de uma modalidade de contratação que permite ao trabalhador (pessoa física) prestar serviços na forma de empresa individual (pessoa jurídica), no lugar do vínculo empregatício tradicional com carteira assinada.

A grande e persistente discriminação de gênero no mercado de trabalho brasileiro

Hoje, dia 08/03/2019, é celebrado o trigésimo quarto Dia Internacional da Mulher, a partir de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa data tem como objetivo demarcar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, tanto como lembrança como quanto metas para o futuro, como, por exemplo, o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definido pela igualdade de gênero e empoderamento de todas as mulheres e meninas.

Páginas

Subscrever Daniel Duque