Fernando Veloso

PhD em Economia pela University of Chicago. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV/RJ. Pesquisador associado do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ. Autor de diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais nas áreas de crescimento e desenvolvimento econômico, educação e políticas públicas. Foi coorganizador dos livros “Causas e Consequências da Informalidade no Brasil” e “Anatomia da Produtividade no Brasil. É colunista do Broadcast.

Apesar da melhora da atividade econômica, produtividade do trabalho continua abaixo do nível pré-pandemia no primeiro trimestre de 2022

Passada fase mais aguda da pandemia, mudança da composição setorial, aliada à retomada de ocupações informais e de trabalhadores menos escolarizados, levou a recuo da produtividade, voltando-se à tendência de queda pré-pandemia.

Após elevação atípica em 2020, produtividade do trabalho apresenta forte queda em 2021. A interpretação deste resultado, no entanto, ainda requer cautela

A incerteza ainda permanece elevada no Brasil fazendo com que a recuperação do mercado de trabalho ocorra principalmente por meio de ocupações informais. É provável que ocorra uma volta ao padrão de baixo crescimento da produtividade observado no período pré-pandemia.

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