Fernando Veloso

PhD em Economia pela University of Chicago. Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da FGV/RJ. Pesquisador associado do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV/RJ. Autor de diversos artigos publicados em revistas acadêmicas nacionais e internacionais nas áreas de crescimento e desenvolvimento econômico, educação e políticas públicas. Foi coorganizador dos livros “Causas e Consequências da Informalidade no Brasil” e “Anatomia da Produtividade no Brasil. É colunista do Broadcast.

Após elevação atípica em 2020, produtividade do trabalho apresenta forte queda em 2021. A interpretação deste resultado, no entanto, ainda requer cautela

A incerteza ainda permanece elevada no Brasil fazendo com que a recuperação do mercado de trabalho ocorra principalmente por meio de ocupações informais. É provável que ocorra uma volta ao padrão de baixo crescimento da produtividade observado no período pré-pandemia.

Produtividade do trabalho no Brasil: uma análise dos resultados setoriais desde meados da década de 1990

O baixo crescimento da produtividade agregada deve-se principalmente ao desempenho do setor de serviços. A dinâmica da produtividade desde 2020 precisa ser interpretada com cautela pois pode ter refletido as mudanças no mercado de trabalho decorrentes da pandemia.

Mercado de trabalho no Brasil: evolução, efeitos da pandemia, perspectivas e propostas

A vulnerabilidade dos trabalhadores foi exacerbada pela pandemia, logo políticas que melhorem as perspectivas de inserção produtiva, como aumento da escolaridade dos trabalhadores e melhorias na intermediação e capacitação no mercado de trabalho, são fundamentais.

1. Introdução

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