Juliana Trece

Doutoranda em População, Território e Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE IBGE), Mestre em Economia Empresarial pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É economista do Núcleo de Contas Nacionais do FGV IBRE sendo a analista responsável pela elaboração mensal do Monitor da Atividade Econômica (Monitor do PIB-FGV e IAE-FGV) do qual é uma das autoras.

Somente 16% dos países do mundo devem voltar em 2021 ao nível do PIB per capita pré-pandemia

Continuando a discussão do post “Posição relativa do PIB per capita do Brasil entre as maiores economias do mundo”, publicado no Blog do IBRE, sobre PIB per capita no mundo, este artigo tem como objetivo mostrar como deve ser a recuperação em 2021 do nível do PIB per capita (mundial, das economias emergentes, avançadas e da América Latina), segundo a

De volta para a estagnação

Após a saída da recessão de 2014-16 a economia brasileira cresceu, em média, 1,5% a.a. nos últimos 3 anos. Isso representa modestos 0,7% a.a. de crescimento de PIB per capita, que apesar de mal distribuído, é a medida derivada das Contas Nacionais que mais interessa a sociedade. Com a chegada da pandemia ao país, em março, a economia voltou a declinar antes de ter atingido novamente o nível de produto pré-recessão de 2014-16, conforme ilustrado no Gráfico 1, pela linha vermelha.

O hiato do produto do NCN/FGV e o do BACEN

Recentemente, no Relatório de Inflação de setembro de 2020, o Banco Central do Brasil divulgou num boxe seu "Novo modelo agregado de pequeno porte com estimação bayesiana" com gráficos do hiato do produto. Através do site do BACEN, na aba “fale conosco”, obtivemos a série do hiato do BACEN. A interação desses valores com os valores do hiato do produto estimado pelo Núcleo de Contas Nacionais do FGV IBRE SUEP, está ilustrada no Gráfico 1, abaixo. A correlação das duas séries é de 0,941.

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