Juliana Trece

Doutoranda em População, Território e Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE IBGE), Mestre em Economia Empresarial pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É economista do Núcleo de Contas Nacionais do FGV IBRE sendo a analista responsável pela elaboração mensal do Monitor da Atividade Econômica (Monitor do PIB-FGV e IAE-FGV) do qual é uma das autoras.

O hiato do produto de 2020

Introdução

Neste texto foram atualizadas as informações referentes aos hiatos do PIB, da indústria (extrativa mineral e transformação) e dos serviços (comércio, transportes, serviços de informação e outros serviços). Para as três atividades, o hiato reduziu-se, diminuindo assim a capacidade ociosa para -3,8%, no caso do PIB; -4,9%, para a indústria; e -2%, para serviços.

Setor de serviços foi principal responsável pelo fraco desempenho da economia em 2020

Introdução

A pandemia de Covid-19 impactou fortemente a economia brasileira e mundial no ano de 2020. No caso brasileiro, a mediana das expectativas do Boletim Focus do Banco Central para o resultado do PIB em 2020 apontava, no início do ano passado, crescimento em torno de 2,3%. O ano de 2020, porém, terminou com queda de 4,1%.

Economia brasileira deve ter um recuo médio de 0,3% no biênio 2020/21, em linha com a maior parte dos países do mundo

O FMI divulgou em janeiro deste ano atualizações para as projeções do crescimento real do PIB para 2020 e 2021. Há atualizações para os agregados (mundo, economias avançadas, emergentes, América Latina...), e para 30 países, cujo peso é de 85% no PIB mundial (US$, PPP).[1] 

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