Juliana Trece

Doutoranda em População, Território e Estatísticas Públicas pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE IBGE), Mestre em Economia Empresarial pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e bacharel em Economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É economista do Núcleo de Contas Nacionais do FGV IBRE sendo a analista responsável pela elaboração mensal do Monitor da Atividade Econômica (Monitor do PIB-FGV e IAE-FGV) do qual é uma das autoras.

Retrato de uma tragédia – a estagnação econômica brasileira*

1. A tragédia da estagnação econômica brasileira

A decisão de iniciar este texto com os dois gráficos autoexplicativos acima teve como objetivo evidenciar o desastre econômico e social que o país está passando desde que se iniciou a recente recessão que durou do segundo trimestre de 2014 ao quarto trimestre de 2016.

Ainda em recessão, a construção recua para o nível de 10 anos atrás

Muito se tem comentado sobre a lenta retomada econômica após a última recessão brasileira. Apesar de o país estar em um período de expansão desde o 1º trimestre de 2017, este pode ser considerado o período de expansão mais fraco da história nacional, com crescimento de apenas 3,2%,[1] com as informações até o 1º trimestre de 2019.

Trajetórias de recuperação do PIB per capita e componentes do PIB

No artigo “A recuperação do PIB brasileiro em recessões: uma visão comparativa”, de Gilberto Borça Jr., Ricardo de Menezes Barboza e Mauricio Furtado, publicado recentemente no Blog do IBRE, os autores concluem que se o atual ritmo de crescimento da economia for mantido, a recuperação da economia só ocorrerá em 2023.

Economia continua travada

O PIB brasileiro, recém-divulgado pelo IBGE, cresceu 1,1% em 2018. Apesar de positivo, esse número foi frustrante tendo em vista que a mediana do relatório Focus do Banco Central chegou a ser de 2,92%, no início de 2018. Esse resultado é ainda mais decepcionante quando se constata que, após dois anos de encerrada a recessão, a economia está longe do nível de atividade que apresentava anteriormente.

A complexa questão do deflator do PIB (parte 2)

Este texto é a continuação do post sobre “A complexa questão do deflator do PIB (Parte 1)”, divulgada neste blog em 12/11 (em resposta a colocações do colega Bráulio Borges de que o PIB  brasileiro vem sendo subestimado nos últimos 20 anos, o que estaria ligado ao fato de que o deflator do PIB tem sido superior ao IPCA em média em 1,5%).

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