Silvia Matos

Serviços se recuperam, comércio e indústria desaceleram, inflação não dá trégua

No Brasil, como de forma geral no resto do mundo, o último trimestre de 2021 começa com a economia colhendo os benefícios do gradual controle da pandemia da Covid-19, em termos do ritmo da atividade econômica e da geração de empregos. Por outro lado, cresce a preocupação com a alta inflação, que tem se mostrado mais persistente do que muitos, aí incluídos os principais bancos centrais, esperavam até meses atrás.

Com queda na margem, produtividade do trabalho começa a se aproximar da trajetória anterior à pandemia

A recuperação do mercado de trabalho tem ocorrido por meio de ocupações informais e pela volta dos trabalhadores menos escolarizados. Isto contribui para que ocorra uma volta ao padrão de baixo crescimento da produtividade observado no período anterior à pandemia. 

Atividade melhora no curto prazo, mas a aceleração inflacionária antecipa o fim dos estímulos monetários

A experiência internacional sugere que, no Brasil, o terceiro trimestre deve ser marcado por um avanço significativo da vacinação, com repercussões positivas sobre o ritmo e o perfil de recuperação da economia. Mas ainda há riscos pandêmicos, fiscais e inflacionários.

Com desaceleração do crescimento na margem, PTF começa a se aproximar da trajetória anterior à pandemia

Levando-se em conta que a recuperação do mercado de trabalho deverá ocorrer por meio de ocupações informais, que são menos produtivas, ao longo dos próximos trimestres provavelmente haverá uma volta ao padrão de baixo crescimento da PTF observado no período anterior à pandemia.

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