Silvia Matos

Atividade econômica fraca impede melhora do mercado de trabalho

Entre o segundo trimestre de 2014 e o quarto trimestre de 2016 o Brasil enfrentou um longo período de recessão (11 trimestres), cujo perda acumulada do PIB foi de 8,2%[1], segundo Comitê de Datação de Ciclos Econômico CODACE. Desde então, tem havido uma piora no mercado de trabalho com aumento na taxa de desemprego, elevação da taxa de informalidade e aumento de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego), por exemplo.

Produtividade do trabalho em queda no 1º trimestre de 2019

A recente divulgação, por parte do IBGE, das Contas Nacionais Trimestrais e dos dados da Pnad Contínua, permitiu o cálculo do indicador trimestral de produtividade do trabalho do IBRE/FGV.[1] Os indicadores de atividade do primeiro trimestre de 2019 apontaram para uma lenta recuperação do nível de atividade econômica, com crescimento do valor adicionado de apenas 0,5% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, e queda de 0,2% em relação ao quarto trimestre de 2018, o que teve efeito negativo sobre o crescim

Impacto da Importação de Plataformas de Petróleo no Investimento de 2018

O post da pesquisadora Lia Valls do dia 18/09/2008 alertou para o impacto da importação das plataformas de exploração de petróleo nos índices de volumes da balança comercial. A pergunta relevante do ponto de vista das projeções de PIB é qual será o impacto no investimento computado pelo IBGE.

Boletim Macro: Economia em compasso de espera em um contexto de acirramento da guerra comercial e de intensa polarização eleitoral

O ano começou com a expectativa de um cenário externo favorável à retomada da atividade econômica no Brasil, que prometia expansão de 2,5% ou mais do PIB, em meio a uma inflação que se projetava permanecer abaixo da meta, facilitando novas quedas dos juros. Isso ajudaria a derrubar o desemprego e a eleger um candidato comprometido com reformas, criando um círculo virtuoso entre avanços na economia e redução da incerteza política.

Boletim Macro: Greve, eleições e ambiente externo: acumulam-se os riscos para a atividade econômica

O título do último boletim foi “Choque externo e incerteza eleitoral arrefecem retomada econômica”. Poderia perfeitamente ter sido também o deste boletim, pois de lá para cá esses riscos apenas se agravaram. Desde abril, o cenário internacional tornou-se mais desafiador para as economias emergentes, com a elevação da curva de juros dos EUA, a valorização do dólar, a elevação dos indicadores de risco mundial e a saída de recursos dos mercados emergentes.

Boletim Macro: choque externo e incerteza eleitoral arrefecem retomada econômica

A cena externa tornou-se mais desafiadora para o Brasil desde a última divulgação do Boletim Macro: a curva de juros americana andou para cima, o dólar se valorizou, o petróleo subiu de preço e o apetite pelo risco de “emergentes” diminuiu. Tudo isso é ruim para o Brasil, que terá de conviver com inflação e juros mais altos e confiança e crescimento mais baixos.

Boletim Macro: Brasil em um “novo normal”?

O Brasil parece ter ingressado em uma etapa de menor volatilidade, mas não necessariamente mais reconfortante. A inflação segue surpreendendo favoravelmente, permitindo a queda da taxa básica de juros, para o que também ajuda o ambiente externo de alta liquidez. O relaxamento monetário tem ajudado a impulsionar a atividade econômica, que segue em processo de retomada, mas devagar, sem empolgar.

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