Samuel Pessoa

Samuel de Abreu Pessoa. Físico e professor de economia, é pesquisador do FGV IBRE e sócio diretor do Julius Baer Family Office.

Os juros americanos irão subir, mas como fica o balanço do FED?

Com sinais de que a economia americana está crescendo a 3% anualizados e que a ociosidade do trabalho se reduz, tudo indica que o processo de reinflação da economia dos Estados Unidos não levará mais do que um a dois anos a acontecer – pode, inclusive, ser antes – e o período de operação a juros reais negativos fique para trás já no próximo ano ou no seguinte.

Mas como será a operação da política monetária com um banco central que opera com um balanço tão grande?

Réplica a Bráulio Borges: Essa recessão foi a pior ou segunda pior em 120 anos

Na minha coluna da Folha de domingo, dia 5/11/17, notei que o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (CODACE) divulgou recente relatório estabelecendo que o 4º trimestre de 2016 foi o último trimestre da recessão que começou no 2º trimestre de 2014. Ao todo, foram 11 trimestres de crise, com recuo de PIB entre pico e vale de 8,6%.

O impacto da nova matriz econômica: resposta a Bráulio Borges

Escrevi este artigo em coautoria com meu colega de profissão “Macroeconometrista X”. No texto abaixo, respondemos a post de Bráulio Borges neste Blog do Ibre, e mostramos por que as críticas à nova matriz econômica (NME) não são exageradas.

HAMLET (a Horácio): Renuncia ainda um tempo à bem-aventurança,

E mantém teu sopro de vida neste mundo de dor,

Refresco da dominância política

Desde o início do mandato de Dilma – rigorosamente desde o dia seguinte à eleição de 2014 –, vivemos em um clima de dominância política.

O motivo é claríssimo: ao longo do processo eleitoral de 2014, foi ficando claro – apesar da campanha eleitoral ter escondido dos eleitores a grave crise fiscal em que nos encontramos – que seria (e será) necessário um forte ajuste fiscal, caso contrário a inflação retornará.

Plano Marshall e BNDES

Segundo a Wikipédia, o plano Marshall consumiu US$ 13,1 bilhões do Tesouro norte-americano entre 1949 e 1951, distribuídos da seguinte forma: US$ 5,1 bilhões em 1949, US$ 3,8 bilhões em 1950 e US$ 4,1 bilhões em 1951. A preços de 2016, empregando o deflator do PIB dos EUA como índice de preços, o custo total do Plano Marshall foi de US$ 104 bilhões de dólares, ou US$ 324 bilhões de reais ao câmbio de R$ 3,1 por dólar americano.

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