Marcel Balassiano

Subsecretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Rio e pesquisador-licenciado do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Doutorando (FGV CPDOC), mestre em Economia Empresarial e Finanças (FGV EPGE), mestre em Administração (FGV EBAPE) e bacharel em Economia (FGV EPGE), trabalhou na área de Economia Aplicada do FGV IBRE entre 2013 e 2020 e foi analista macroeconômico na MCM Consultores (2011-12). 

Economia do Rio de Janeiro no 1T20: primeiros sinais da crise do coronavírus

Após quatro anos consecutivos de queda da atividade econômica, em 2019, o Rio de Janeiro voltou a apresentar um crescimento, de 1,5%.[1] Para este ano, as expectativas eram mais positivas, de um crescimento maior do que no ano passado, em linha com as projeções para a economia brasileira em 2020, de algo próximo a 2%.

73% dos países do mundo devem apresentar, no biênio 2020/21, um resultado pior, em termos de crescimento econômico, do que na média 2009/10

Nesta crise do coronavírus, saber a dimensão da crise econômica ainda é muito difícil, dada as inúmeras incertezas. Tão difícil quanto saber de quanto será a recessão neste ano, é tentar estimar como será a recuperação da economia no ano que vem.

80% dos países do mundo devem apresentar quedas do PIB em 2020. Em 2009, foram 47%

O mundo mudou bastante neste começo de ano. A pandemia do coronavírus, uma crise de saúde que tem impactos na economia, começou na China, e se espalhou por praticamente o mundo inteiro. Saber a dimensão da crise econômica ainda é muito difícil, dada as inúmeras incertezas em torno disso tudo.

Novo ciclo de afrouxamento monetário no Brasil

Desde março de 2018 que a taxa básica de juros (Selic) estava constante no menor nível histórico, em 6,5%. O último ciclo de afrouxamento monetário (redução dos juros) tinha começado em outubro de 2016, quando a Selic passou de 14,25% para 14,0%, e ocorreu uma redução total de 7,75 pontos. Na reunião de julho de 2019, mais um ciclo de queda dos juros se iniciou, com a taxa Selic passando de 6,5% para 6,0% (Gráfico 1). 

 

Projeções de crescimento da economia nos próximos anos e comparações internacionais

A Secretaria de Política Econômica divulgou recentemente o Boletim MacroFiscal da SPE, onde há resultados de uma sondagem com aproximadamente 60 analistas de mercado sobre as expectativas em relação ao crescimento do PIB nos próximos anos (2019-2022) sob os cenários com aprovação da Reforma da Previdência e sem aprovação da reforma

PIB: diferença entre os dados efetivos e as expectativas de mercado

As expectativas de mercado para o PIB desse ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, vem recuando já há 19 semana consecutivas. Portanto, há quase cinco meses seguidos que os economistas revisam suas projeções de crescimento da atividade econômica para baixo. O último número é 0,82%.

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