Marcel Balassiano

Subsecretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Rio (SMDUE / SUBDEI) e pesquisador-licenciado do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Doutorando (FGV CPDOC), mestre em Economia Empresarial e Finanças (FGV EPGE), mestre em Administração (FGV EBAPE) e bacharel em Economia (FGV EPGE), trabalhou na área de Economia Aplicada do FGV IBRE entre 2013 e 2020 e foi analista macroeconômico na MCM Consultores (2011-12). 

PIB: diferença entre os dados efetivos e as expectativas de mercado

As expectativas de mercado para o PIB desse ano, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, vem recuando já há 19 semana consecutivas. Portanto, há quase cinco meses seguidos que os economistas revisam suas projeções de crescimento da atividade econômica para baixo. O último número é 0,82%.

A importância da melhoria do ambiente de negócios no Brasil

O (mau) ambiente de negócios no Brasil é um dos (principais) entraves ao crescimento mais robusto da atividade econômica. Em comparações internacionais, de acordo com o relatório Doing Business, do Banco Mundial, podemos observar alguns indicadores que mostram como no país não é fácil fazer negócios, a dificuldade de se abrir uma empresa, entre outras questões complicadas.

Em 2018, aproximadamente 90% dos países do mundo apresentaram uma taxa de investimento maior do que a do Brasil

De acordo com dados do World Economic Outlook, do FMI, aproximadamente 90% dos países do mundo (152 países dentro de uma amostra total de 172 países – 88,4%, para ser mais exato) apresentaram uma taxa de investimento maior do que a do Brasil em 2018. Apenas 19 países, conforme a Tabela 1, apresentaram um desempenho pior do que o brasileiro no ano passado. O Brasil apresentou uma taxa de investimentos média durante o período 2010-2014 de 20,5% do PIB, portanto quase 5 p.p. a mais do que o dado do ano passado.

Trajetórias de recuperação do PIB per capita e componentes do PIB

No artigo “A recuperação do PIB brasileiro em recessões: uma visão comparativa”, de Gilberto Borça Jr., Ricardo de Menezes Barboza e Mauricio Furtado, publicado recentemente no Blog do IBRE, os autores concluem que se o atual ritmo de crescimento da economia for mantido, a recuperação da economia só ocorrerá em 2023.

A parcimônia com o mercado de crédito

Nos últimos meses, o debate econômico entrou na temática sobre o corte ou manutenção da SELIC pela nova diretoria do Banco Central para o horizonte 19/20. Aqui mesmo no Blog do IBRE, houve bastante discussão sobre os rumos que a política monetária deveria adotar, levando em consideração fatores como: as expectativas inflacionárias, os riscos no cenário externo, a maturação da agenda de reformas e por último a observação sobre o ritmo da atividade econômica, hoje aquém do esperado.

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