Marcel Balassiano

Subsecretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação do Rio e pesquisador-licenciado do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE). Doutorando (FGV CPDOC), mestre em Economia Empresarial e Finanças (FGV EPGE), mestre em Administração (FGV EBAPE) e bacharel em Economia (FGV EPGE), trabalhou na área de Economia Aplicada do FGV IBRE entre 2013 e 2020 e foi analista macroeconômico na MCM Consultores (2011-12). 

A importância da melhoria do ambiente de negócios no Brasil

O (mau) ambiente de negócios no Brasil é um dos (principais) entraves ao crescimento mais robusto da atividade econômica. Em comparações internacionais, de acordo com o relatório Doing Business, do Banco Mundial, podemos observar alguns indicadores que mostram como no país não é fácil fazer negócios, a dificuldade de se abrir uma empresa, entre outras questões complicadas.

Em 2018, aproximadamente 90% dos países do mundo apresentaram uma taxa de investimento maior do que a do Brasil

De acordo com dados do World Economic Outlook, do FMI, aproximadamente 90% dos países do mundo (152 países dentro de uma amostra total de 172 países – 88,4%, para ser mais exato) apresentaram uma taxa de investimento maior do que a do Brasil em 2018. Apenas 19 países, conforme a Tabela 1, apresentaram um desempenho pior do que o brasileiro no ano passado. O Brasil apresentou uma taxa de investimentos média durante o período 2010-2014 de 20,5% do PIB, portanto quase 5 p.p. a mais do que o dado do ano passado.

Trajetórias de recuperação do PIB per capita e componentes do PIB

No artigo “A recuperação do PIB brasileiro em recessões: uma visão comparativa”, de Gilberto Borça Jr., Ricardo de Menezes Barboza e Mauricio Furtado, publicado recentemente no Blog do IBRE, os autores concluem que se o atual ritmo de crescimento da economia for mantido, a recuperação da economia só ocorrerá em 2023.

A parcimônia com o mercado de crédito

Nos últimos meses, o debate econômico entrou na temática sobre o corte ou manutenção da SELIC pela nova diretoria do Banco Central para o horizonte 19/20. Aqui mesmo no Blog do IBRE, houve bastante discussão sobre os rumos que a política monetária deveria adotar, levando em consideração fatores como: as expectativas inflacionárias, os riscos no cenário externo, a maturação da agenda de reformas e por último a observação sobre o ritmo da atividade econômica, hoje aquém do esperado.

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